'Lágrimas e palmas': corpo de menino atropelado é sepultado na Grande BH
Antes que o corpo descesse ao túmulo, o caixão foi aberto e o pai, Jefferson Fred, e a mãe, Ingrid, se debruçaram em lágrimas sobre o filho
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Lágrimas, muitas. Fumaça, fogos de artifícios, palmas, seguidos de um pai nosso. Foi assim o sepultamento do menino Hariel, de 2 anos, que morreu na noite de domingo (7/12), no Bairro São Benedito, em Santa Luzia, Região Metrolitana de Belo Horizonte, atropelado por um Gol dirigido por uma adolescente de 15 anos, estimulada por um homem, Daniel Lopes Mrtins, de 28 anos, que não possui carteira de habilitação.
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Antes que o corpo descesse ao túmulo, o caixão foi aberto e o pai, Jefferson Fred, e a mãe, Ingrid, se debruçaram em lágrimas sobre o filho. Nesse momento, todos os presentes iniciaram a oração do "Pai Nosso". Era o adeus ao menino Hariel.
Ajuda
O sepultamento de Hariel, na tarde desta terça-feira (9/12), só foi possível graças à união das pessoas, parentes e amigos, que participaram de uma vaquinha. A ideia partiu de um tio de Hariel, o músico Jhon F, que fez a proposta virtual.
"A gente tinha de pagar cerca de R$ 9 mil, velório e sepultamento. Me veio a ideia e ela deu certo. Até passou do valor, mas essa sobra vou repassar para a família, que precisa", conta.
O músico está fazendo, inclusive, uma prestação de contas na sua rede social. "Recebi uma oferta da Prefeitura de Santa Luzia, mas como não era mais necessário, não era honesto, agradeci e dispensei a proposta. Sou grato a todos que ajudaram".
Confissão
Vazou parte do depoimento da adolescente, de 15 anos, que atropelou e matou Hariel.
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Ele teria contado, aos policiais, que esta não foi a primeira vez que estava dirigindo em companhia de Daniel, mas sim a segunda, e que tinha o apoio da mãe.