VIOLÊNCIA EM BH

Disfarçados de policiais executam com fuzil homem de passado no tráfico

Ataque com armamento de alto poder de fogo aproxima a brutalidade do crime a uma área residencial

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Um homem com um passado de tráfico e possível envolvimento em mortes no Aglomerado Morro das Pedras foi executado no início da noite deste sábado (29/11), na Região do Barreiro.

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De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), por volta das 19h30, o desempregado José Nilton de Souza, de 47 anos foi chamado à porta de sua casa, na Rua Liberdade, Bairro Bonsucesso.

Do lado de fora, uma dupla de homens se passava por policiais e queria falar com José Nilton que abriu a porta para os atender.

A mulher dele e as duas filhas estavam na residência e relataram terem ouvido brevemente o homem suplicar por sua vida, o que foi seguido de rajadas de disparos de armas de fogo.

A dupla fugiu pela escuridão da rua em um carro prata sem outras identificações. José Nilton morreu em função do disparos, a maioria agrupados na cabeça e no rosto.

A PMMG informou que na cena do crime foram encontradas capsulas ejetadas de munições calibre 9 milímetros e de fuzil 5.56, ambas armas restritas e de emprego comum nas forças armadas e também pelo tráfico de drogas.

Quais seriam as motivações para a execução?

Por enquanto há duas hipóteses principais, ligadas ao passado da vítima, que segundo a mulher e outros parentes foi ligado ao tráfico há cerca de 13 anos e é suspeito de execuções ocorridas contra rivais naquele período.

Uma das possíveis causas seria a de uma execução contratada por  vingança. O disfarce policial para a aproximação e abordagem do alvo é uma tática comum dos pistoleiros de aluguel.

Contudo, a utilização de fuzil destoa desse tipo de executor e dá margem a uma outra hipótese mais considerada, de que os fantasmas do tráfico de outra época de sua vida retornaram para José Nilton prestar contas.

O armamento de guerra é utilizado para demonstrar poder e seu estrago levar temor aos rivais de quadrilhas ligadas ao tráfico de drogas. Um armamento capaz de múltiplos disparos que podem perfurar veículos blindados e coletes balísticos.

As múltiplas perfurações concentradas na cabeça da vítima indicam a intenção de execução garantida e demonstração de poder.

O local do crime, no Barreiro, e o Morro das Pedras, onde a vítima tinha ligações do passado pode parecer distante, cerca de 10 quilômetros, mas utilizando o Anel Rodoviário, o trajeto dura poucos minutos.

A PMMG chegou a montar uma operação e a vasculhar a área, mas ninguém ainda foi detido.


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A investigação agora está a cargo da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).

Dinâmica do crime organizado e características da execução

  • A Vítima: José Nilton de Souza, 47 anos, desempregado, executado na porta de sua casa no Bairro Bonsucesso, Região do Barreiro, na noite de sábado (29/11)
  • Dinâmica do Crime: Dois homens se passaram por policiais para atrair a vítima. José Nilton foi morto na frente da esposa e filhas, após suplicar pela vida. Os autores fugiram em um carro prata
  • Poder de Fogo: A perícia encontrou cápsulas de 9mm e fuzil 5.56 (armamento de guerra). A maioria dos disparos foi concentrada no rosto e na cabeça, caracterizando execução sumária
  • Histórico e Motivação: A vítima tinha ligações antigas (cerca de 13 anos atrás) com o tráfico e homicídios no Aglomerado Morro das Pedras
  • Linhas de Investigação: vingança ou acerto do crime organizado
  • Acerto de Contas do Tráfico: Sugerida pelo uso de fuzil e demonstração excessiva de poder
  • Status: A PMMG realizou buscas na região, mas ninguém foi preso. O caso segue sob investigação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG)

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