Operação contra falsificação de medicamentos prende quatro em Minas
Grupo criminoso investigado vendia os produtos falsificados por meio de comércios eletrônicos
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Quatro pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa foram presas na manhã desta quarta-feira (12/11) durante operação do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) contra falsificação de remédios em Passos (MG), no Sul do estado.
Além das prisões, foram 3,9 mil comprimidos, 164 seringas de medicamento enoxaparina (anticoagulante), várias embalagens de medicamentos e shampoo dermatológico, aparelhos celulares, notebooks, sete munições intactas calibre 32 e cerca de R$ 11 mil em dinheiro.
A ação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPMG, e da 1ª Promotoria de Justiça de Campos Gerais, também no Sul de Minas. Essa foi a segunda fase da operação “Reação Adversa”, que visa combater o grupo criminoso que tentava obter vantagem econômica por meio da falsificação e venda de medicamentos veterinários e de uso humano. Os produtos eram vendidos por plataformas de comércio eletrônico.
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A Polícia Militar (PM) também atuou na operação e cumpriu 19 mandados de busca e apreensão nas cidades mineiras de Campo do Meio, Boa Esperança, Campo Belo e em Ribeirão Preto (SP), expedidos pela 2ª Vara Criminal de Campos Gerais.
Conforme apurado, os investigados utilizavam uma estrutura logística compartilhada, métodos de falsificação e criação de múltiplas contas de comércio eletrônico em nome de terceiros – laranjas – para ocultar a verdadeira propriedade dos empreendimentos criminosos.
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Ao final da primeira fase da operação, em dezembro de 2024, foi identificado o controle de 40 lojas virtuais e mais de 10 mil vendas ou exposições à venda de medicamentos falsificados, o que teria potencial para atingir milhares de animais e seres humanos.
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Ao todo, quatro promotores de Justiça e 92 policiais militares participaram da ação. A operação contou com apoio do Gaeco de Varginha (MG) e do Ministério Público de São Paulo, por meio do Gaeco de Ribeirão Preto, no cumprimento dos mandados. Um helicóptero da PMMG também foi utilizado.