REVOLTA

Grande BH: população apedreja ambulância em atendimento; veja o vídeo

Populares se revoltaram com a demora no atendimento e danificaram duas viaturas em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte

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Uma ambulância foi apedrejada na noite desse sábado (8/11) enquanto realizava o resgate de um jovem de 19 anos em parada cardiorrespiratória, na Rua 18, Bairro Nova Pampulha, em Vespasiano (MG), Região Metropolitana de Belo Horizonte.

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Segundo informações da Polícia Militar, a equipe de socorro recebeu o chamado por volta das 20h40, para um resgaste de um jovem em acidente com bicicleta. Cerca de 15 minutos depois, ao chegar ao local, os profissionais foram recebidos por populares enfurecidos, que atiraram pedras contra a ambulância, danificando o para-brisa, além de socarem e chutarem o veículo.

Outra ambulância também foi alvo de agressões e precisou deixar o local por segurança, sem conseguir realizar o atendimento. Nenhum integrante das equipes de socorro ficou ferido. De acordo com testemunhas, o jovem já havia morrido e sido levado por terceiros em um carro particular antes da chegada das ambulâncias. A revolta da população teria sido motivada pela demora no atendimento.

A perícia da Polícia Civil compareceu ao local e abriu investigação para apurar o caso e identificar os responsáveis pelos ataques.

Trabalhadores são os menos culpados

Neuza Freitas, diretora-executiva do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde), afirmou que os trabalhadores da saúde são os menos culpados. "A violência contra os trabalhadores da saúde chegou ao limite, já tivemos trabalhadores que morreram. Não é só violência contra o trabalhador, é contra o patrimônio", afirma.

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De acordo com a diretora, a população precisa ser conscientizada, visto que é um serviço essencial para a sociedade. "Não depende do trabalhador que está executando o serviço. Muitas das vezes o problema é de gestão ou de um sistema que não funciona. Temos uma categoria extremamente sobrecarregada, cansada, e, além de tudo, tem que conviver com a violência", destaca.  

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