FEMINICÍDIO

BH: Polícia Civil indicia homem suspeito de matar mulher trans

Principal prova foram as imagens de uma câmera de segurança, que flagrou momento do feminicídio na Região de Venda Nova

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A Polícia Civil indiciou um homem de 24 anos por feminicídio, suspeito de matar a namorada trans, de 45, com pisões na cabeça em plena luz do dia. O crime ocorreu no último dia 20 de outubro na Rua Padre Pedro Pinto, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte.

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O inquérito foi concluído pela delegada Iara França, do Núcleo de Combate ao Feminicídio, vinculado ao Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo ela, o casal estava em um supermercado, onde iniciaram a discussão. Já as agressões físicas aconteceram em via pública.

“A partir do momento que saem caminhando do estabelecimento, ele começa a agredi-la com socos e ela já cai ao solo. Nós contabilizamos sete pisões na cabeça dela; isso filmado por câmera de segurança. Ele estava descalço – isso chama a nossa atenção, pelo porte físico avantajado – e, em questão de dez segundos, tira a vida da vítima”, conta a delegada Iara.

O casal, segundo a delegada, se conheceu há três anos, e o relacionamento era conturbado, com a violência sendo parte da rotina. “A vítima tentou terminar com ele por três ocasiões e clamou por socorro da família dela duas semanas antes de ser morta. Foi um dos términos; ela mandou uma mensagem dizendo que ia morrer”.

Segundo a policial, familiares da íntima chegaram a ir até a residência do casal e encontraram a mulher com marcas da agressão.

A delegada diz também, que a vítima não registrou ocorrência contra o companheiro. “Importante frisar que a mulher trans tem hoje reconhecidos os mesmos direitos da mulher cisgênero, inclusive por decisão do Supremo Tribunal Federal em fevereiro deste ano. Ela também é abraçada pela Lei Maria da Penha e pode pedir os mesmos direitos previstos na legislação”.

O autor do crime foi preso no dia do crime pela Polícia Militar. A ocorrência foi encaminhada à Polícia Civil e o flagrante ratificado.

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No momento de prestar depoimento, o homem ficou em silêncio. Mas, apesar disso, com base em provas, a Justiça deferiu o pedido da delegada Iara, convertendo a prisão em flagrante em preventiva. O criminoso está no sistema penal.

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