Bombeiros vão monitorar focos de incêndios com imagens de satélite
Sala de Coordenação Operacional terá condições de verificar focos de calor e coordenar atuação de brigadas de incêndio
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Siga noA Sala de Coordenação Operacional do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) vai contar com novos recursos tecnológicos para aprimorar a coordenação e o combate contra incêndios no estado. Entre as novidades, estão o uso de um sistema de informações geográficas por meio de software de geoprocessamento e do serviço de internet via satélite Starlink.
A Sala de Coordenação Operacional está localizada dentro do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) de Minas Gerais, na Cidade Administrativa, e foi ativada neste mês de julho, de acordo com o tenente Henrique Barcellos, porta-voz do CBMMG. Ele explica que ela reúne alguns recursos para gerenciar e coordenar os esforços da corporação, principalmente no período de estiagem.
Barcellos conta que uma das novidades é a criação de um sistema de informações geográficas com o emprego do Arcgis, software de geoprocessamento, que vai incrementar o uso de imagens de satélites, Com esse recurso, o CBMMG poderá acompanhar focos de calor e possíveis avanço, assim como verificar quais são os recursos da corporação ou da Força-tarefa Previncêndio mais próximos do local atingido. Esses recursos vão auxiliar na agilidade e eficácia no combate aos incêndios.
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Além disso, as equipes especializadas poderão ter acesso via satélite Sarlink. O Tenente Barcellos explica que esse recurso vai melhorar a comunicação em áreas mais remotas ou de difícil acesso. “Essa internet, por meio de drones, consegue fazer imagens aéreas e transmitir isso para a sala de coordenação”, explica. Dessa maneira, os bombeiros vão conseguir acompanhar o combate em tempo real.
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Para este ano, a Sala de Coordenação Operacional do CBMMG também vai contar com a presença do Instituto Estadual de Florestas (IEF). “O que facilita a comunicação operacional na ponta da linha, principalmente com os brigadistas, que cumprem um papel muito importante”, afirma Barcellos.
*Estagiária sob a supervisão do subeditor Humberto Santos