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MOBILIZAÇÃO

Clara Maria: amigos dizem ter ajudado na localização do suspeito do crime

Grupo organizou provas para encontrar endereço do suspeito; vítima foi morta e concretada na casa do suspeito, localizada na Região da Pampulha em BH

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Amigos da jovem que foi encontrada morta concretada no bairro Ouro Preto, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, relataram que encontraram o endereço do principal suspeito do crime. Segundo o grupo de amigos, eles passaram a madrugada, depois de Clara Maria Venancio Rodrigues desaparecer, tentando encontrar pistas sobre o caso.

De acordo com a melhor amiga de Clara, Júlia Rangel, um grupo de oito amigos buscou informações sobre o desaparecimento da jovem, de 21 anos. Eles suspeitaram de um homem que devia R$ 400 a ela e coletaram vídeos, prints e áudios, que foram entregues à polícia.

“A gente passou a madrugada atrás dela, procurando ela. Eu acho que eles fizeram isso achando que ela não tinha família aqui em BH, mas eles estavam enganados porque ela tinha sim uma família, uma boa família. Não foi só eu, foi um grupo de oito pessoas. Ela tinha, sim, uma família por ela e a gente foi atrás dela”, disse.

Conforme relatado, o suspeito trabalhou com Clara e devia dinheiro a ela, que não foi cobrado. No entanto, ele marcou um encontro para pagar a dívida e a jovem parou de responder os amigos depois. Esse foi o principal motivo para a suspeita e os amigos, então, foram atrás dele alegando que queriam apenas conversa com o mesmo.

“Ele alegou que ela tinha pedido um Uber moto pra casa. A gente queria saber a rua exata que ela pegou o Uber pra pegar pelas câmeras, mas aí ele começou a dar respostas inconsistentes, não respondia a gente ou mudava de versão dependendo de quem falava com ele”, contou.

Segundo Júlia, o suspeito aceitou conversar com ela, que acredita que a decisão tenha sido influenciada por ser a única mulher do grupo de amigos. No entanto, ela não chegou a encontrá-lo, pois a polícia o localizou antes.

O crime

O corpo da jovem, de 21 anos, foi encontrado nos fundos de uma casa, nessa quarta-feira (12/3), coberto por uma camada de concreto. A jovem desapareceu enquanto voltava para casa. A principal suspeita é de que ela foi morta depois de cobrar uma dívida de um ex-colega que trabalhou com ela. A família de Clara Maria é de Uberlândia, na região do Triângulo, e uma irmã veio para a capital para ajudar nas buscas enquanto ela estava desaparecida.

Até o momento, três pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no homicídio. Todas foram ouvidas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).Após os interrogatórios, a participação de um deles, o de 34 anos, foi descartada. Mas as investigações continuam. 

Com relação à forma que o corpo foi encontrado, os bombeiros informaram que a mistura de concreto não se encontrava completamente seca ou rígida, o que pode indicar que o procedimento para ocultar o corpo foi feito recentemente. Outro indício que corrobora com a teoria é de que foram encontrados terra e entulho em cima do corpo, que teriam sido utilizados pelos suspeitos para tentar disfarçar o odor do corpo em decomposição.

Vizinhos da casa onde o corpo de Clara Maria Venancio Rodrigues foi encontrado relataram que os dois moradores, presos pelo assassinato da jovem, tinham uma rotina discreta. O mecânico Aguinaldo Rodrigues dos Santos, de 52 anos, que trabalha em uma oficina localizada a poucos metros da casa, contou que os suspeitos se mudaram para o imóvel há cerca de um mês e mal eram vistos na rua.

Luto

A padaria na qual a jovem trabalhava, Passeli Boulangerie, publicou uma nota de pesar nas rddes sociais nessa quarta. No post, a padaria se refere à jovem como "integrante da equipe Passeli Boulangerie" e externa "os mais profundos sentimentos e solidariedade aos familiares e amigos". A publicação tinha mais de 3 mil curtidas e mais de 300 comentários até a manhã desta quinta.

Dentre as considerações, internautas se questionam sobre o motivo da morte de uma "menina tão jovem". Outro usuário diz: "Sinto muito! Que a justiça seja feita! É inaceitável uma pessoa partir assim. Força pra vcs e familiares! Que Deus a receba de braços abertos!".

Amigos e colegas de trabalho de Clara também lamentaram o assassinato dela. Eles descreveram a jovem como uma pessoa amiga e dedicada ao trabalho. "Ela era uma menina meiga, super educada, sem nenhum atrito. Todo mundo com quem você fala está assim, realmente, com muito pesar", disse a empresária Patrícia Passeli, dona do estabelecimento.

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Ainda segundo a empresária, no domingo, quando desapareceu, a vítima havia comentado com colegas de trabalho que recebeu uma ligação do suspeito a fim de combinar o pagamento de uma dívida. Conforme Patrícia, funcionários comentaram que o homem devia R$ 400 à Clara. A reportagem da TV Alterosa conversou com funcionários da padaria. Segundo eles, o homem tinha problemas com drogas e álcool.

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