Os quatro refúgios climáticos, prometidos para 2024, devem ser instalados no Centro de Belo Horizonte até abril deste ano. O espaço faz parte das ações da Agenda Verde do prefeito Fuad Noman (PSD) e foi criado para ser um ponto de descanso e abrigo do sol na cidade, amenizando os efeitos das altas temperaturas que vêm "cozinhando" a capital mineira.

O projeto prevê sete refúgios, sendo que quatro estavam previstos para o final de 2024, mas até o momento, apenas um foi entregue. A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) afirmou que o atraso se deve a mudanças no planejamento. 

O primeiro e único refúgio inaugurado fica localizado na Rua dos Carijós, 679, no Centro. Além desse, outros seis endereços devem receber instalações para aliviar o calorão (quatro na Região Central). Nas avenidas Olegário Maciel (nº 702) e Amazonas (nº 527) e da Rua dos Caetés (nº 365 e 841) os projetos já estão em fase de implantação e com ordem de serviço já emitida, com previsão de entrega para abril de 2025, conforme informado pela PBH.   

A administração municipal justificou que o atraso para a inauguração das demais áreas se deu devido à adaptações feitas no projeto original, para aprimorá-lo e adequá-lo às peculiaridades da cidade. Porém, não explicou as mudanças que serão feitas. "Além disso, por se tratar de obras na Região Central, com grande fluxo de veículos e pessoas, o planejamento precisou ser adiado em função das festas de fim de ano e do carnaval de rua", alegou.

Outras duas unidades serão implementadas em Venda Nova e no Barreiro, mas não há data definida. "Os projetos já foram elaborados. Está em estudo o local a ser instalado em Venda Nova; no Barreiro, o equipamento será implantado na Praça Domingos Gatti", diz a PBH em nota. A expectativa da administração, é que, futuramente, a capital tenha 50 pontos de refúgio climáticos, instalados em todas as regionais. 

O Executivo municipal ainda esclareceu que no espaço da Rua Carijós são feitas manutenções, reparos e higienização semanalmente, mas, lamentavelmente, o equipamento tem sido alvo de constantes atos de vandalismo e depredação. Na tentativa de tentar coibir essas ações contra o patrimônio público, está sendo providenciada a instalação de uma câmera de segurança no local.

Como funciona o refúgio

Tendo como protagonista do espaço uma árvore, o refúgio conta com uma estrutura que permite um resfriamento passivo. Além disso, por meio de um conjunto de pisos permeáveis (gramado e revestimento de micro eixos drenantes) ele contribui para a correta infiltração da água da chuva no local, evitando acúmulo e, consequentemente, alagamentos. 

Para maior conforto, o local também conta com um banco sob a árvore, uma espreguiçadeira e um bebedouro. Assim o cidadão pode utilizar o refúgio não apenas para se abrigar do sol e reduzir a sensação de calor, mas também para descansar e se hidratar, já que ele possui três bicas distintas: adultos, crianças e pets.

Também possui estações nebulizadoras, com aspersores para dissipar uma névoa refrescante para que a população se alivie do calor. Para utilizá-lo basta pressionar um dos botões e aguardar a liberação do vapor.

Bebedouro no Carnaval de BH

Para refrescar a população durante a festa do Momo em BH, serão disponibilizados quatro pontos de hidratação com bebedouros de água para os foliões, especialmente em eventos com grandes multidões. 

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Os locais, que ficarão disponíveis entre os dias 1º e 4 de março, estão situados nos seguintes endereços da cidade: Rua Espírito Santo, 570; Afonso Pena, 1.270; Praça Zamenhof, 25, na Avenida Assis Chateaubriand; Avenida Coronel Oscar Pascoal, entre as Avenidas Abraão Caram e Carlos Luz; e na interseção da Avenida Brasil com a Rua Francisco Sales.

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