Trabalhadores da educação de BH entram em greve nesta segunda-feira
Categoria reinvindica melhores condições de trabalho, aumento salarial e a redução da jornada sem perda de remuneração
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Siga noOs trabalhadores terceirizados da rede municipal de ensino de Belo Horizonte iniciam uma greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (24/2). A decisão foi tomada após uma assembleia realizada na última quinta-feira (20/2), que reuniu cerca de 4 mil profissionais na Praça Afonso Arinos, no Centro da capital. A categoria reivindica melhores condições de trabalho, aumento salarial e a redução da jornada sem perda de remuneração.
Ainda nesta segunda-feira, os trabalhadores voltam a se reunir em uma nova assembleia, marcada para as 15h, em frente à sede da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), na Avenida Afonso Pena, para deliberar sobre os próximos passos da mobilização. A categoria espera que o prefeito em exercício, Álvaro Damião (União Brasil), apresente uma proposta para que a greve não se prolongue.
Na última quinta, a categoria realizou um protesto na Avenida Afonso Pena, em que bloqueou parte da via. Entre as principais reivindicações estão um reajuste salarial maior do que os 7% oferecidos pela PBH e pela MGS (empresa responsável pela contratação dos terceirizados), além de mudanças nas condições de trabalho.
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Os trabalhadores também pedem a redução da jornada de trabalho sem corte salarial, o fim da escala 6x1 e melhorias estruturais nas escolas, incluindo novos uniformes e mais equipamentos de proteção. Outra demanda é o fim dos descontos no vale-refeição em casos de afastamento por doença ou recessos escolares.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede/BH), a paralisação ocorre devido à falta de resposta da Prefeitura sobre as reivindicações apresentadas desde o início do ano. O sindicato argumenta que a proposta de reajuste de 7% é insuficiente, e que os trabalhadores terceirizados da educação municipal recebem os menores salários da região metropolitana.
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A Secretaria Municipal de Educação (SMED), por sua vez, informou em nota à imprensa que a negociação está em andamento, e destacou que o reajuste oferecido é superior à inflação registrada em 2024, que foi de 4,83%. A SMED também ressaltou que as questões trabalhistas dos profissionais terceirizados são de responsabilidade exclusiva da MGS, e que as escolas municipais seguem funcionando, apesar da paralisação dos trabalhadores.
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