PILHA DE REJEITOS

Superintendência do Trabalho interdita a mina em Conceição do Pará

Os auditores-fiscais verificaram que o ambiente na Mina Turmalina é de risco. A empresa Jaguar Mining diz que não há ninguém trabalhando desde a evacuação

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A Superintendência Regional do Trabalho de Minas Gerais (SRTE/MG) interditou as operações na pilha de rejeitos da Mina Turmalina, em Conceição do Pará, no Centro-Oeste de Minas, nesta segunda-feira (16/12). Os auditores-fiscais verificaram que o ambiente é de risco, sendo inviável para trabalho. A empresa Jaguar Mining, responsável pelo empreendimento, afirma que não há ninguém trabalhando no local desde a evacuação após o deslizamento.  

De acordo com a nota emitida pela SRTE, ainda há risco de rompimento, por isso o local é inviável para trabalho. A pilha de rejeitos vai continuar interditada “até que todas as medidas de segurança sejam realizadas e que não haja nenhum risco aos trabalhadores”.  

A Jaguar Mining afirmou ao Estado de Minas que não há trabalhadores no local, conforme determinado pela Agência Nacional de Mineração (ANM) no último dia 7. De acordo com a empresa, obras estão sendo realizadas para assegurar a estabilidade da pilha de rejeitos e "sendo executadas com as melhores práticas para garantir a saúde e a segurança de seus trabalhadores".

Deslizamento da mina

O colapso parcial de uma pilha de rejeitos da mina no dia 7 de dezembro deixou cinco casas soterradas e outras 109 interditadas na comunidade de Casquilho de Cima. 

Os moradores desabrigados foram levados para hotéis em cidades vizinhas, como Pitangui, Nova Serrana e Pará de Minas. Algumas famílias, no entanto, optaram por buscar abrigo na casa de parentes.

Na última quarta-feira (11/12), uma nova movimentação na pilha de rejeitos assustou os moradores. Conforme a Defesa Civil municipal, uma área de aproximadamente 500 m² se desprendeu do topo da estrutura e se “acomodou” em sua base. Não houve registros de novas casas atingidas.

Para tentar conter novos desastres, barreiras de contenção estão sendo erguidas pela mineradora Jaguar. O monitoramento contínuo combina tecnologias da empresa, como radares, com imagens captadas pelos bombeiros por meio de drones na tentativa de prever novos deslizamentos.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice

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