MINERAÇÃO

Justiça volta a proibir atividades de mineradora na Serra do Curral

O desembargador Jair Varão, da 3ª Câmara Cível do TJMG, concedeu pedido de efeito suspensivo feito pela PBH

Publicidade

A Justiça voltou a proibir as atividades na Mina Granja Corumi, na Serra do Curral, em Belo Horizonte. O desembargador Jair Varão, da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), concedeu o pedido de efeito suspensivo feito pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), na sexta-feira (14/6). 


O Executivo municipal pedia a suspensão da liminar que permitia a retomada das atividades pela Empresa de Mineração Pau Branco Ltda (Empabra) no local.


“Pela análise dos autos, entendo que há, pelo menos neste momento de cognição sumária, a probabilidade do direito alegado em sede recursal, pois como sabido, os autos de infração emanados por agente público no poder de polícia são dotados de presunção de veracidade e legitimidade”, alega o magistrado em um trecho da decisão. 


O desembargador alega ainda que o perigo de dano fica configurado diante da permissão para que a mineradora retome suas atividades de exploração em uma área que é objeto de tombamento, “o que pode causar graves e, possivelmente, irreversíveis prejuízos ao patrimônio ambiental.”


O Estado de Minas entrou em contato com a Empabra para saber se a mineradora pretende recorrer da decisão, mas ainda não obteve retorno. 

Tópicos relacionados:

bh justica mineracao serra-do-curral

Acesse sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os passos para a recuperação de senha:

Faça a sua assinatura

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay