Crime, segundo a polícia, aconteceu com a ajuda de mais dois comparsas, de 22 e 23 anos -  (crédito: PCMG/Divulgação)

Prisão foi realizada pela Polícia Civil nesta quarta-feira (10/4)

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Um homem de 49 anos foi preso pela Polícia Civil nesta quarta-feira (10/4) em Brasilândia de Minas, na região Noroeste do estado, suspeito de abusar da própria filha, de 3 anos. Ele também é investigado pelo estupro da enteada, de 13, quando ela tinha 12 anos. Os crimes aconteceram em Nova Serrana, região Centro-Oeste de Minas Gerais.

 

Conforme a Polícia Civil, as investigações começaram depois que a mãe da adolescente percebeu mudanças bruscas no comportamento da filha. Segundo o depoimento, a menina estava se automutilando. A mulher também encontrou registros escritos onde a filha relatava os abusos praticados pelo padrasto. A partir daí, ela terminou o relacionamento e se mudou para outra casa.

 

 

No entanto, o ex-companheiro da mulher continuou fazendo visitas regulares ao novo endereço dela. Nesse sentido, o homem levava a filha de 3 anos do casal para passar os fins de semana com ele.

 

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“Contudo, no retorno de uma dessas visitas, a criança reclamou de dores em suas partes íntimas”, pontuou a Polícia Civil, acrescentando que, então, a mãe procurou a delegacia para realizar a denúncia. A comunicação da instituição policial não deixa claro se a mãe denunciou os abusos da outra filha (e enteada do suspeito) assim que descobriu a violência sexual.

 

“O homem, que estava foragido, foi detido nesta manhã em Brasilândia, após informações repassadas pela PCMG em Nova Serrana à PCMG daquela localidade. Além disso, em Nova Serrana, foi cumprido um mandado de busca e apreensão no endereço vinculado ao suspeito”, declarou a instituição policial em comunicado, acrescentando que ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

 

“Ao final do inquérito, ele será indiciado pelo crime de estupro de vulnerável, tipificado no art. 217-A e art. 226, inciso II, do Código Penal, por duas vezes em concurso material”, completou, por meio de assessoria, o delegado responsável pelas investigações, Wagner Lino.

 

A Polícia Civil não deu detalhes sobre a dinâmica dos crimes.