CARNAVAL BH 2024

Fora da Centro-Sul: Não Acredito que Te Beijei agita o carnaval no Barreiro

Bloco movimenta região com foliões que preferem se divertir longe do Centro de Belo Horizonte

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Fora do circuito Centro-Sul de Belo Horizonte também tem carnaval. No Barreiro, a 20 quilômetros do hipercentro, a Avenida Sinfrônio Brochado ficou colorida e tomada por foliões na manhã desta segunda-feira (12/2). O bloco Não Acredito que Te Beijei animou os moradores da região, que preferiram a festa na porta de casa à que é realizada na área central da capital.

Que o diga o fisioterapeuta Fernando Medina, de 40 anos. Morador do Barreiro, ele levou a mãe e a amiga para curtir de perto o bloco. “Aqui é perto de casa e mais tranquilo. Consigo voltar para ir ao banheiro e tomar água com calma, além da rua ser plana”. Fernando ainda pontuou a organização da festa de 2024. “O carnaval está bem mais organizado, mais limpo. As vias são liberadas rapidamente”.

Morador do Barreiro, Fernando Medina levou a mãe e a amiga para curtir de perto o bloco

Morador do Barreiro, Fernando Medina levou a mãe e a amiga para curtir de perto o bloco

Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press

A segurança Juliana da Cruz, de 46 anos, também é do Barreiro e costuma ficar na região durante o feriado. “Aqui é mais calmo e mais seguro. Não fui ao Centro de BH para as festas, fiquei no Barreiro.”

De outros lugares

A folia no Barreiro, que tem cerca de 300 mil habitantes, também atrai moradores de outros bairros e até cidades.

É o caso de Denise Glória, de 65 anos, que mora no Bairro Horto e está curtindo a festa do outro lado da cidade. Na manhã de hoje, ela veio com os netos Ester, Rafael e Marina e com a nora, Aline Amorim, para prestigiar o filho, que toca na bateria do bloco. “Aqui é mais tranquilo. Não fui em blocos na Região Centro-Sul. Tenho ficado pelo Barreiro no Carnaval”.

Denise Glória foi com os netos Ester, Rafael e Marina, e com a nora, Aline Amorim, prestigiar o filho, que toca na bateria do bloco

Denise Glória foi com os netos Ester, Rafael e Marina, e com a nora, Aline Amorim, prestigiar o filho, que toca na bateria do bloco

Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press

Leia: Carnaval em BH: veja a programação para esta segunda-feira (12/2)

Há também quem saiu de longe para curtir a festa no Barreiro. Valeria Damaceno, de 45 anos, mora em Contagem, na Grande BH, e prefere a calmaria de blocos de bairro. Hoje, ela veio acompanhar a amiga que toca na bateria do Não Acredito que Te Beijei.

“Estou amando o bloco. O carnaval de 2024 está bem melhor e mais organizado. É bom também que o metrô está funcionando. No ano passado, o metrô estava em greve”.

A folia no Barreiro, que tem cerca de 300 mil habitantes, também atrai moradores de outros bairros e até cidades

A folia no Barreiro, que tem cerca de 300 mil habitantes, também atrai moradores de outros bairros e até cidades

Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press

Até do “estrangeiro” veio folião, como Cora Natally, de 61 anos. Nascida no Barreiro, ela mora nos Estados Unidos e faz questão de voltar para BH no Carnaval apenas para festejar no bloco Não Acredito que Te Beijei.

“Só de ser no Barreiro já é tudo para mim. Amo o Barreiro. Meus amigos estão todos aqui. Vim para festejar no Barreiro”.

Jane Clayson, de 60 anos, mora no Barreiro e está curtindo pela primeira vez o Carnaval na região. Ela e a filha, Yasmin Bebiana, estão impressionadas com a folia e pretendem ficar no Barreiro pelos próximos dias de festa: "Fomos no Carnaval no centro, mas aqui é melhor. Mais família e mais tranquilo. O centro é bagunça”.

Inclusão

Na frente do trio, o bloco tem a área especial para crianças e adolescentes com deficiência. O espaço é uma parceria entre a organização do bloco e o grupo Mães do Barreiro.

“Temos esse espaço desde o segundo ano que o Não Acredito que Te Beijei saiu. O bloco nos acolheu. As crianças adoram”, disse Mara Cristina, do grupo Mães do Barreiro.

Na frente do trio, o bloco tem a área especial para crianças e adolescentes com deficiência

Na frente do trio, o bloco tem a área especial para crianças e adolescentes com deficiência

Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press

A fundadora do bloco, Erica Maia, de 32 anos, comemorou o sucesso do bloco e afirmou que a festa é sempre bem recebida pelos moradores da região. “Nosso público principal são famílias, crianças de todas as idades, e inclusão social. Nosso intuito é chamar cada vez mais gente para o Barreiro”.

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