
Vídeo: dona de creche é investigada por maus-tratos contra crianças
Escola, que fica no Centro de Juiz de Fora, é alvo de polêmica. Instituição excluiu conta nas redes sociais e vídeo está sendo analisado pela Polícia Civil
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Siga noUm vídeo mostra a dona de uma creche, localizada no Centro de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, agindo de maneira rude com as crianças que ela deveria tomar conta.
As imagens foram gravadas em um imóvel vizinho ao da creche. É possível ver a dona pegando e puxando as crianças pelo braço, além de ouvir muito choro das próprias crianças.
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Em determinado momento, a dona fala com uma funcionária: “Tem que puxar pelo braço. Esse negócio de chamar pelo nome não dá”, em referência a uma garota que estava sob cuidados da funcionária e, aparentemente, não queria ir para dentro do imóvel almoçar.
As imagens rapidamente circularam pelas redes sociais. Algumas mães fizeram denúncia junto à Polícia Civil (PCMG). A reportagem do jornal Estado de Minas conversou com duas delas, que não quiseram se identificar, porque o caso está sendo investigado.
“Eu fiquei assustada quando vi aquelas imagens. Meu filho nunca reclamou de nada, mas é um bebê, né? Ainda não entende. Espero que a polícia investigue o caso”, disse uma delas.
A outra também disse que assistiu ao vídeo assustada, por não esperar esse tipo de comportamento da dona da creche. “A gente nunca espera essas coisas. Agora eu quero que a polícia investigue para saber a condição da creche”, afirma outra.
A creche não se posicionou sobre o vídeo. O perfil da unidade nas redes sociais foi excluído após a divulgação das imagens.
Polícia Civil abriu investigação
Por causa da divulgação do vídeo, algumas mães foram até a delegacia e fizeram uma denúncia contra a instituição. Essas denúncias foram feitas na última sexta-feira (12/1).
A Polícia Civil, em nota, divulgou que abriu um processo de investigação sobre o caso. “A Polícia Civil de Minas Gerais informa que instaurou procedimento para apurar os fatos. Já foram feitas as solicitações de exame de corpo de delito e representantes legais das crianças estão sendo ouvidos pela 6ª Delegacia de polícia”, informou, por nota.
O órgão informou que não irá repassar outras informações no momento para não atrapalhar as investigações.