CONFRONTO

De amigos a inimigos: a relação explosiva entre George Clooney e Trump

Antes da política, ator e empresário frequentavam os mesmos círculos sociais e hoje protagonizam uma troca pública de críticas

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Em março deste ano, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou George Clooney de “ator de segunda categoria” após o astro de Hollywood defender a liberdade de imprensa e criticar a influência política no jornalismo norte-americano.

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Clooney reagiu afirmando que seu trabalho “não é agradar o presidente” e, em entrevista recente à revista norte-americana Variety, foi ainda mais direto ao dizer que as redes de notícias dos Estados Unidos deveriam “mandar Trump se fo*er”.

A relação entre os dois, no entanto, nem sempre foi marcada por farpas públicas e divergências ideológicas. Em entrevistas recentes para divulgar o longa "Jay Kelly", no qual interpreta um astro de cinema em decadência, Clooney tem revelado detalhes surpreendentes sobre um passado em que ele e Trump frequentavam os mesmos círculos sociais.

Segundo a revista britânica OK!, o ator conheceu o republicano muito antes de sua entrada na política. Clooney se encontrava com frequência com Trump em clubes e restaurantes de Nova York e, à época, dizia enxergar o empresário como um “grande bobo”, um sujeito “cabeça de vento, que sempre ia atrás de garotas”.

Apesar disso, Clooney nunca deixou de reconhecer o carisma do empresário, descrevendo-o como alguém divertido para seus apoiadores. Também admitiu que esse traço foi decisivo para que Trump fosse “devidamente eleito” – expressão usada pelo próprio ator – em um processo democrático cuja legitimidade ele afirma não questionar.

A proximidade entre os dois era tão grande, que Trump costumava ligar para Clooney com frequência e chegou a ajudá-lo a conseguir uma consulta com um cirurgião de coluna em um momento delicado.

Tudo mudou quando Trump assumiu a presidência. O clima de camaradagem deu lugar a um período que Clooney descreve como especialmente difícil para o país, “capaz de gerar depressão ou muita raiva nos cidadãos”. O ator passou então a se tornar um crítico ferrenho do presidente, questionando, sobretudo, sua postura em relação à imprensa e aos processos judiciais envolvendo redes de notícias como CBS e ABC.

Trump, por sua vez, não deixou as críticas sem resposta. Além de chamá-lo de “ator de segunda categoria”, passou a rotular Clooney como um “especialista político fracassado”, classificando suas entrevistas como peças de propaganda.

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Clooney afirma não temer retaliações públicas. “Você tem que continuar seguindo em frente, porque desistir não é uma opção”, disse à Variety. Hoje, ele diz concentrar sua energia na defesa de uma imprensa livre e em projetos que considera criativamente relevantes, deixando para trás, ao menos simbolicamente, aquela figura “boba” e “cabeça de vento” que um dia conheceu nos clubes de Nova York.

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