ARTES CÊNICAS

Nany People chega a BH para ensinar a salvar casamentos

Atriz e humorista aborda dores e delícias de relações afetivas na peça que ficará em cartaz domingo (14/12), no Centro Cultural Unimed-BH Minas

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“Hoje em dia, ninguém pode demonstrar emoções, como se isso colocasse a pessoa num local de vulnerabilidade”, afirma a atriz e humorista Nany People, que volta a apresentar a peça “Como salvar um casamento” em BH, com sessão neste domingo (14/12), às 18h, no Centro Cultural Unimed-BH Minas.

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A montagem, que estreou há quase duas décadas, vem sendo adaptada de acordo com mudanças vividas pela sociedade. “A gente utiliza analogias sobre sentimentos e relacionamentos, sejam heteronormativos ou homonormativos. Falamos de relacionamento de homem com homem, mulher com mulher, homem com mulher e assim vai. Juntou duas criaturas, é relacionamento”, afirma Nany.


Artista trans de 60 anos, ela fez a transição de gênero aos 30. No palco, aborda situações comuns vividas por casais: encontros, divergências, rotinas e impasses, sejam quais forem as configurações das relações.


“Cito momentos desde quando o casal se conhece até problemas que vão surgindo no dia a dia”, explica. De acordo com ela, o humor permite discutir questões afetivas sem a imposição de conclusões ou de regras. “A gente fala com leveza, no tom de conversa”, observa.

Escrito pelos mineiros Bruno Motta e Daniel Alves, o texto surgiu em 2007, motivado pela experiência pessoal de Nany, ao presenciar separações de casais próximos. Na versão atual, ela faz o papel de palestrante.

A atriz relaciona suas falas no palco a percepções vindas de conversas com amigos, observações pessoais e experiências do próprio público. “É um espetáculo que gera identificação. As pessoas riem das próprias situações”, diz Nany.


Nascida em Machado, no Sul de Minas, a atriz foi criada em Serrania e se mudou para Poços de Caldas aos 8 anos. Aos 20, estabeleceu-se na capital paulista para buscar oportunidades nos palcos. Atualmente, Nany diz comemorar “50 anos de teatro, 40 de São Paulo e 30 de TV”.


“Em São Paulo, até viver como atriz, trabalhei em teatros como bilheteira e diretora de cena. Todas as funções que pude fazer no teatro, eu fiz”, conta.


Para ela, atuar é oxigênio. “Minha predestinação veio acompanhada de grande devoção pelo meu ofício. Minha mãe morreu em 2004, com câncer muito agressivo. Eu a sepultei na sexta-feira, no sábado eu estava no palco. Faço jus à filosofia do nosso querido Bituca, Milton Nascimento: toda passiva tem de ir onde o ativo está. No meu caso, o povo”, conclui. Atualmente, a mineira percorre o país encenando cinco solos.

 

“COMO SALVAR UM CASAMENTO”


Peça com Nany People. Neste domingo (14/12), às 18h, no Centro Cultural Unimed-BH Minas (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes). Ingressos: R$ 120 (inteira), R$ 60 (meia) e R$ 80 (entrada solidária com doação de 1kg de alimento não perecível). Vendas on-line na plataforma Sympla.

* Estagiária sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria

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