Música

A 'bissexta' Transmissor está de volta e faz show na Autêntica

Banda indie apresenta, nesta sexta (24/10), show com participação do alagoano Bruno Berle. Na sequência, o carioca Cícero lança 'Uma onda em pedaços'

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O Transmissor, uma das formações mais queridas do indie belo-horizontino, se tornou uma “banda bissexta” há muito. Seu álbum mais recente, “De lá não ando só”, é de 2014. Mas desde o ano passado, quando o single “Noites com gosto de Sol” reuniu o quinteto novamente, o grupo passou a fazer shows. Ainda poucos e bons, como o que acontece nesta sexta (24/10), na Autêntica.

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Jennifer Souza (voz, guitarra e violão), Felipe D’Angelo (baixo e voz), Pedro Hamdan (bateria), Henrique Matheus (guitarra) e Thiago Corrêa (voz, violão e teclado) tocam um apanhado das canções de seus três álbuns (os dois primeiros são “Sociedade do crivo mútuo”, de 2009, e “Nacional”, de 2011). Eles abrem a noite, que terá também o carioca Cícero, lançando o álbum “Uma onda em pedaços”, que saiu em agosto.

Este será o terceiro show do Transmissor em 2025. Terá um tempero a mais, pois vai contar com a participação do alagoano Bruno Berle. Músico que começou a tocar aos 7 anos (isso mesmo!) e passou a compor aos 20, Berle, de 31, é um nome em ascensão no cenário – mais conhecido fora do que dentro do Brasil. Tem dois álbuns, “No reino dos afetos 1 e 2” (2022 e 2024). No exterior, os trabalhos foram lançados pelo badalado selo britânico Far Out Recordings.

“Ele anda fazendo três turnês na Europa por ano. Descobrimos que o Bruno era fã dos Transmissor desde adolescente, cantava as músicas desde novinho. Ele e a Jennifer são bem amigos, fez um show conosco na Casa Outono”, conta Thiago Corrêa, o TC, um dos fundadores do Transmissor. A parceria não se resume ao palco. Em 9 de novembro, Corrêa lança “Nós dois”, single em parceria com Berle.

Antes deste, Corrêa lança outro single. Disponível a partir de hoje nas plataformas, “Vazio” é nova versão de uma canção do Transmissor, agora defendida por Corrêa (que assina a balada com Helder Lima) e a cantora Lorena Chaves. Marcelo Jeneci toca acordeom.

“A Lorena me procurou em 2010, bem no começo da carreira, e fui eu quem gravou os dois primeiros discos dela. A gente ficou amigo, mas ela foi morar em São Paulo e a vida nos separou. Tenho feito no Instagram (@thiagocorreamusica) encontros musicais bem descontraídos. Convidei-a para fazer ‘Românticos’, do Vander Lee, e ficou superlindo”, conta ele.

Como uma coisa leva a outra, depois desse reencontro os dois decidiram gravar “Vazio”. Seriavoz e violão, até Corrêa convidar Jeneci para gravar com ele e Lorena. Chamou ainda Henrique Matheus para gravar as guitarras e assumiu teclados, percussão e bateria.

Parcerias

“São muitas roupas diferentes”, diz Corrêa para falar das bandas das quais faz parte. “Sou o indie rocker de letras tristes no Transmissor, o ‘tilelê’ de short do Graveola e uma espécie de Sidney Magal com Amado Batista na Orquestra Mineira de Brega”, continua ele. Isso sem falar de Lô Borges, com quem Corrêa toca e grava (em seu estúdio, Frangonobafo), desde 2019.

Lô, aliás, foi motivo de um orgulho recente de Corrêa. Os dois se tornaram parceiros na canção “Novamente no sonho”. Só que Corrêa é o autor da melodia, e Lô da letra (algo raríssimo na trajetória dele, que desde sempre trabalhou com diferentes letristas). Corrêa conta que Lô escreveu a letra de uma vez só.

Em dezembro, Corrêa lança um terceiro single, “Sob o mesmo céu”, com Zeca Baleiro. Esse material todo é a prévia de “Claridade”, álbum que ele lança em 2026. É muita coisa acontecendo ao mesmo tempo – e muita coisa ainda para acontecer.

No retorno com o Transmissor, novos lançamentos estão na mira. “Nossa ideia é fazer um disco onde todos sejam compositores de todas as músicas, assumindo o coletivo mesmo”, conclui.

TRANSMISSOR E CÍCERO


Show nesta sexta (24/10), na Autêntica (Rua Álvares Maciel, 312, Santa Efigênia). A casa abre às 21h. Transmissor, às 22h30, e Cícero, às 23h30. Ingressos a partir de R$ 70, à venda na plataforma Sympla.

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