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"Paradise" apresenta cenário distópico nos EUA com vazio do poder

Na série estrelada por Sterling K. Brown, o presidente do EUA é achado morto. Conclusão da primeira temporada será liberada na próxima terça (4/3), no Disney+

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Dois nomes essenciais para o sucesso de “This is us” (2016-2022) se reuniram em uma das séries mais comentadas da temporada. Dan Fogelman é o criador de “Paradise”, produção estrelada por Sterling K. Brown.

O último dos oito episódios estreia na próxima terça-feira (4/3) no Disney+.
O episódio deverá trazer alguma carta na manga para ser decifrada mais para a frente, já que nesta semana foi anunciado o segundo ano da série.

Há muito drama na narrativa, os fãs da saga da família Pearson irão reconhecer. Mas a matéria da qual “Paradise” foi feita é outra: a partir de um assassinato, uma narrativa com uma pegada distópica tem início.

Xavier Collins (Brown) é um agente do serviço secreto que chefia a equipe responsável pela segurança do presidente Cal Bradford (James Marsden). Numa manhã, quando ele chega para substituir o colega Billy (Jon Beavers), encontra Bradford morto. Antes mesmo de avisar as autoridades, começa sua própria investigação.


Suspeitas

Isso levantará algumas suspeitas, mesmo que Collins, um viúvo e dedicado pai de família, seja um profissional exemplar. Mas isto é só o começo da história, pois logo saberemos que muita gente tinha um motivo para matar o presidente.

A trama segue no presente e no passado. São os inúmeros flashbacks que conduzem a narrativa e explicam que “paraíso” é aquele. Ainda no episódio piloto descobrimos que os Estados Unidos que acreditamos que Bradford governava não existe mais.

O lugar da história é uma comunidade criada nas profundezas de uma montanha do Colorado – algo como o maior bunker do mundo.

A olho nu, tudo corre às mil maravilhas. Todas as crianças estão na escola, não há desigualdades sociais e crimes (o que dá início à história é o primeiro), mudanças climáticas e até o dinheiro não existem mais. Cada compra é feita por um relógio inteligente. Só que nada é o que parece, obviamente.

 

Bradford foi o derradeiro mandatário dos EUA e, depois que o mundo como todos o conheciam acabou, alguns escolhidos foram viver neste “paraíso”. Fugiram, enquanto bilhões de pessoas morriam, entre elas a mulher de Collins. Por causa disso, o chefe da segurança odeia o presidente, agora morto.

O tal presidente era, na verdade, uma “Rainha da Inglaterra”. Ele foi escolhido para comandar essa comunidade por Sinatra (Julianne Nicholson). No passado, ela fundou uma start up que virou uma mina de fazer dinheiro. Foi ela quem criou o bunker – e é ela, a presidente do conselho (daí o apelido Sinatra) quem manda em tudo.

Paralelamente à trama da investigação, acompanhamos os dramas pessoais dos envolvidos – aí está o lado “This is us” da série. Bradford não se dava com a mulher ou o filho; Collins mal consegue dormir, tem pesadelos; e Sinatra, a despeito de todo o dinheiro que alguém pode ter no mundo, vive sob um luto eterno.

Mesmo carregando no melodrama, “Paradise” consegue prender o espectador neste “Show de Truman” menos bem-humorado, mas igualmente inventivo.

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