Festival em BH

Com a tradicional camisa estampada, Geraldo Azevedo emociona plateia em BH

Cantor e compositor pernambucano leva público ao delírio ao desfilar lista de sucessos na Praça da Liberdade

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Ainda faltavam quatro minutos para as 17h desse domingo (7/4), quando uma voz anunciou a principal atração da primeira edição do Festival Meu Vizinho Pardini: Geraldo Azevedo. O cantor e compositor pernambucano, de 79 anos, subiu no palco montado na Praça da Liberdade, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, com suas já tradicionais camisas estampadas, chapéu de palha e óculos escuros.


Última atração do evento, o artista se apresentou numa programação que contou também com CircoLar, Trio Amaranto, Melissa Duque, Blazz Quartet, Rádio Caos e Fanfarra Fantasia FM. Azevedo começou o show sem falar com o público. Sozinho com seu violão, cantou “O princípio do prazer”, seguida por “Felicidade”, de Marcelo Jeneci; “A saudade me traz” e “Canta coração”.

Na sequência, o pernambucano tocou “Quando fevereiro chegar”, levantou o público e passou a interagir com a plateia.

Em seguida foi um desfile de hits. Vieram “Você se lembra”, “Bicho de sete cabeças”, iniciada por um belíssimo solo de violão feito pelo próprio Azevedo, que arrancou palmas efusivas da plateia. A performance foi digna de nota 10, diga-se de passagem, um verdadeiro show à parte no instrumento. “Dona da cabeça” veio depois.

 

“Na beira de Beagá”

No clássico “Dia Branco”, foi acompanhado pelo público, que, em massa, cantou a canção. Geraldo Azevedo ainda brincou com a letra da música no trecho: “Numa praça, na beira do mar/Num pedaço de qualquer lugar”, trocando as duas últimas palavras por “Beagá”.


O show continuou com “Pensar em você”, de Chico César – com quem Azevedo se apresentou na noite de sábado (6/4), em Lavras Novas, distrito de Ouro Preto. “O amanhã é distante”, “Veja (Margarida), “Tanto querer”, “Caravana”, “Espumas ao vento”, de Accioly Neto; “Deus me proteja”, também de Chico César; e “Tudo é Deus” fecharam o set list.


“Eu falo que adoro cantar em Minas Gerais, porque fui formado na beira do Rio São Francisco. Fui formado nas águas de Minas Gerais (ele nasceu nas margens pernambucanas da bacia do Velho Chico)”, disse Azevedo, antes de cantar “Petrolina Juazeiro”, que foi emendada com “Sabiá”, de Luiz Gonzaga e David Nasser Zedantes.


Belchior e bis

“Anoiteceu e a gente nem percebeu. Já estou chegando ao final da minha apresentação, mas quero voltar mais vezes, viu”, disse o cantor antes do pout-pourri com “Moça bonita” e “Sabor colorido”. Ele mandou ainda “A palo seco”, de Belchior; e “Canção da despedida”, para, finalmente, fechar com “Táxi lunar”.


A pedido do público, quando o palco já estava apagado, Azevedo voltou para o bis. Cantou “Frevo mulher”, do colega e amigo Zé Ramalho, terminando a apresentação de quase 1h40. Fãs e público agradeceram

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