

Ailton Krenak e Hiromi Nagakura revelam Amazônia em fotos e objetos
Mostra com curadoria do líder indígena e idealizada pelo Instituto Tomie Ohtake será aberta em 2 de outubro, no CCBB BH
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Fotografias e objetos de povos indígenas coletados pelo fotógrafo japonês Hiromi Nagakura e pelo líder indígena Ailton Krenak, ao longo de cinco anos de viagens pela Amazônia, estão reunidos na exposição “Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak”, que será aberta em 2 de outubro, no CCBB BH.
Idealizada pelo Instituto Tomie Ohtake, de São Paulo, a mostra tem curadoria de Krenak, em conjunto com Angela Pappiani, Eliza Otsuka e Priscyla Gomes. As viagens realizadas entre 1993 e 1998 passaram pelos estados do Acre, Roraima, Mato Grosso, Maranhão, São Paulo e Amazonas. Alguns dos indígenas que foram visitados pelas lentes do fotógrafo na companhia de krenak estarão presentes na abertura da exposição. A amizade entre os dois começou na sede da Aliança dos Povos da Floresta, no Bairro do Butantã, na capital paulista, onde se conheceram e quando Eliza Otsuka apresentou o plano de viagens de Nagakura.
A abertura da exposição vai contar também com a presença das lideranças indígenas Krikati e Huni Kuin, mulheres líderes culturais que participam ativamente da manutenção e difusão dos saberes ancestrais de seus povos. Elas também vão conduzir oficinas gratuitas durante o tempo em que a mostra ficará em cartaz.
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• PRIMAVERA DOS MUSEUS
O Centro de Memória da Faculdade Ciências Médicas (FCM-MG) participa da Primavera dos Museus, que segue até domingo (29/9). O espaço apresenta exposição que celebra os 74 anos da instituição como referência no ensino da saúde. No acervo, há registros dos primeiros anos da faculdade, como a construção do prédio atual e equipamentos que marcam a evolução da instituição. Os cerca de 5 mil itens, entre objetos tridimensionais, documentos e conteúdo interativo, poderão ser vistos em quatro ambientes.
• ENCONTRO COM MESTRES
Juarez Moreira e Turíbio Santos fazem recital sábado (28/9) no 3º Festival de Cordas do Brasil – Violão, em Ouro Preto. "Nosso festival tem a característica de ir além das apresentações, oferecendo também as residências artísticas. Os músicos vêm fazer o recital, mas antes eles oferecem o workshop, que, neste ano, será realizado em dois dias", conta o diretor Paulo Rogério.Turíbio na sexta-feira (27/9), das 14h às 17h; e Juarez, no sábado, das 10h às 13h.
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A Minha Companhia, de Belo Horizonte, está na programação da 16ª edição do Festival Nacional de Teatro Infantil de Feira de Santana (FENATIFS), marcado para o período de 1º a 12 de outubro, na Bahia. Em cena, as palhaças Brisa (Janaina Morse) e Tecla (Maria Tereza Costa) executam canções ao vivo – todas autorais –, numa atmosfera de poesia, teatro, improvisação, interatividade e muita diversão. “Já estivemos com o show 'Avoar’ em 25 cidades mineiras. Estamos contando os dias para nos apresentarmos em Feira de Santana. O FENATIFS promove um rico encontro entre profissionais que se dedicam à pesquisa e à criação de arte para as infâncias. Isso é fundamental, principalmente quando há diversidade de fazeres e de regiões no Brasil”, conta Janaina. Além da Minha Companhia, também estarão no festival a Trupe Qualquer (Juiz de Fora), com o espetáculo “Café com leite”, e a atriz, palhaça e produtora cultural Juliene Lellis (Belo Horizonte) vai ministrar a oficina “Palhaçaria negra”.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.