Helvécio Carlos
Helvécio Carlos
Com 30 anos dedicados ao jornalismo, com passagens por emissoras de rádio e assessoria de imprensa, é desde 2001 titular da coluna Hit, do jornal Estado de Minas. Entre 2011 e 2017 foi editor da revista Hit, publicação de lifestyle.
HIT

Zizi Possi e a filha, Luiza, fazem show poético, emocionante e bem humorado

Mãe e filha interpretaram sucessos de suas respectivas carreiras, na noite de sábado (23/3), no Palácio das Artes. Vander Lee foi homenageado por Luiza

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Os fãs de Zizi e Luiza Possi sabiam que a apresentação de mãe e filha, sábado (23/3), no Palácio das Artes, seria emocionante para as duas, que sofreram com a morte do pianista Ivan Teixeira, diretor musical do show e maestro de Luiza.

 

"Na primeira vez deste show, em São Paulo, estava grávida, eu ficava nessa posição, de frente para ele. Tive uma crise de choro, porque grávidas têm crise de choro, e olhando bem para ele. Queria dedicar esse show a ele, que morreu dia 24 de dezembro, em um trágico acidente de carro. Cantar e estar aqui me lembra muito ele", disse, com voz embargada, depois de bela interpretação que deu a "Força estranha".


POESIA

Mãe e filha conduziram "O show", como essa turnê foi batizada, com maestria. Zizi e Luiza escolheram um repertório em que sobressaía a poesia das canções, que davam oportunidade para as cantoras mostrarem sua força como intérpretes. Destaque da noite para "Haja o que houver", do Madredeus; "Minha mãe", composição de Luiza; "I will always love you", do repertório de Whitney Houston. Não faltaram clássicos do repertório de Zizi, como "Asa morena", "Perigo", e "Per amore".

 

SALVE VANDER LEE

As histórias de mãe e filha também deram o toque de bom humor. Depois de cantar "Seu nome", canção de Vander Lee, que ela amou e gravou no CD “Escuta” (2006), Luiza revelou que o compositor mineiro ficou decepcionado por ela ter trocado a palavra dom por bom na frase “Quero que você me dê o que tiver de bom pra dar”.

 

"Mas, Vander Lee, quem dá dom para os outros é Deus, meu filho", relembrou, com humor. "Ele disse que poderia deixar assim. Eu disse também que não teria mais jeito. Já foi para a master (masterização), já está no CD, já vendeu. Compus com Vander Lee, sem querer", disse ela, pedindo um salve ao compositor mineiro.

 

 

NA PAMPULHA

A relação de mãe e filha com Minas Gerais vai além da relação com compositores mineiros e os fãs. Zizi Possi contou que, por pouco, não veio morar em Belo Horizonte, a convite de Gonzaguinha. "Com certeza, era assim que ele me chamava, você tem que ver a Pampulha", relembrou a cantora, que cantou "Sangrando", um dos sucessos do filho de Gonzagão.

 

QUATRO BAQUETAS

Zizi elogiou a banda que acompanha mãe e filha. Mas fez questão de elogiar o baterista Ramon Monteiro. "Ele é incrível, estudioso, desenvolveu uma técnica em que toca com quatro baquetas. Ele já foi até ao Japão para dar aula". Brincou ainda com o baixista Bernardo Goes, a quem ofereceu casa, comida e roupa lavada. "Minha mãe está xavecando o baixista", brincou Luiza. Zizi disse que o assunto era apenas o talento dele como bom músico. Jether Garotti Júnior é o maestro que acompanha Zizi há longos anos. A banda fica completa com o pianista Anderson Ramos de Melo.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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