Mais lidas
compartilhe
SIGA NO
Lúcia Helena Monteiro Machado, ou Duda, como é mais conhecida, começou sua vida no meio das artes como bailarina, com ninguém menos que o renomado coreógrafo mineiro Klauss Vianna e sua Angel.
Eu a conheci por meio da titular desta coluna, minha prima Anna Marina, de quem Duda é amiga há várias décadas. Ela atuou na área de psicologia por cerca de 30 anos e sempre foi dona de uma qualidade que a levou a trilhar novos caminhos: a curiosidade.
Amante das artes, Duda sempre estudou sobre o tema e virou professora.
Leia Mais
O interesse em viajar e ver de perto as maravilhas expostas mundo afora a levou aos quatro cantos do planeta. Conhece quase todos os museus. Decidiu compartilhar esse conhecimento escrevendo livros que apontam o que há de melhor e mais belo nos lugares por onde passou, com endereços imperdíveis.
Inquieta que é, já fez mais um livro, o terceiro sobre a França, que lançará neste sábado (13/12), às 10h, na Jenipapo, na Savassi. O primeiro guia foi lançado em 1997, sobre Paris; em 2015, lançou outro sobre a França. E já escreveu sobre Barcelona, Florença, Espanha e Itália.
Quando começou a viajar, Duda percebeu que as pessoas viajavam muito mal, sem saber nada sobre o lugar que visitariam e acabavam perdendo tempo.
Wagner Moura entra para a lista de melhores atores de 2025 do New York Times
Curiosa que é, cada vez que viajava, fazia um bom plano e estudava muito sobre os lugares que iria conhecer. Partia do porquê de estar viajando e concluiu que se você sabe o porquê, vai saber como.
No intuito de ajudar as pessoas a viajar melhor, publicou seu primeiro “Guia de Paris para brasileiros”. Foi um sucesso, apesar de ela não gostar do nome, porque para Duda não há uma Paris para brasileiros, outra para americanos ou espanhóis.
A insistência foi grande por parte da editora, e ela aceitou. Depois do primeiro guia de viagem, os outros vieram naturalmente.
Como ela mesmo escreveu, a França é um país muito rico em paisagens, arte e cultura. Mas o que mais a impressiona no povo francês é a capacidade de preservar as tradições e de continuar valorizando os antigos savoir-faire.
Morre Sophie Kinsella, autora dos livros 'Becky Bloom'
De acordo com Duda,, algumas coisas continuam a ser feitas como na Idade Média. Isso não significa que os franceses recusem as modernidades, mas que eles não deixam que elas se sobreponham às tradições que fizeram com que o país seja tão admirado.
Ela mostra tudo isso de uma forma única em seu guia. Neste novo livro, relata a linda viagem que fez em companhia das amigas Maysa e Tereza Cristina para comemorar 75 anos, em 2014.
Um tour pelos lugares de que ela mais gosta na França. Ainda não terminei o livro, mas a forma agradável de sua escrita abre em nós o desejo de pegar o primeiro avião e fazer roteiro igualzinho.
João Gomes é artista do ano no Prêmio Multishow
Fica a dica e o convite para a manhã de autógrafos na Jenipapo, na Rua Fernandes Tourinho, 241, Savassi.
*Isabela Teixeira da Costa/Interina
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.
