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'Estou há três meses usando calcinha'

Milhem Cortaz comemora a oportunidade de expor seu lado feminino em O sétimo guardião.Para o ator, humor nas cenas pode ajudar as pessoas conservadoras a aceitar o delegado Joubert


postado em 16/12/2018 05:07

(foto: João Cotta/Globo)
(foto: João Cotta/Globo)

“Estava finalizando A terra prometida (2016) e aí ele (Aguinaldo Silva) me perguntou quando o meu contrato acabava. Eu me senti muito honrado, porque nunca imaginei que Aguinaldo fosse ligar pra mim”
“Na minha opinião, ele (o delegado) é um homem livre, porque é casado com uma mulher aspirante a atriz, usa calcinha e não tem amarras”
“Quis misturar o humor, pois acho que é uma forma mais inteligente de abordar temas complexos e, ao mesmo tempo, queria que fosse verdadeiro”

Milhem Cortaz é o delegado Joubert Machado em O sétimo guardião, na Globo. O convite para viver o personagem veio diretamente do autor, Aguinaldo Silva, o que surpreendeu positivamente o ator. Na época, ele ainda era contratado da Record. Por isso, resolveu não renovar com a emissora, a fim de embarcar na história de realismo fantástico. A trama fala de sete guardiões de uma fonte com propriedades curativas e rejuvenescedoras na cidadezinha de Serro Azul. Aliás, Machado é uma das pessoas que carrega esse segredo.

“Estava finalizando A terra prometida (2016) e aí ele (Aguinaldo Silva) me perguntou quando o meu contrato acabava. Eu me senti muito honrado, porque nunca imaginei que Aguinaldo fosse ligar pra mim e me convidar para fazer um personagem tão complexo e divertido. Confesso que, todo dia, quando entro no estúdio, a primeira coisa que me vem à cabeça é o que o ele vai achar. Estou fazendo pra ele esse personagem”, conta o ator.

Ser um dos guardiões da fonte não é o único segredo do delegado Machado. O personagem também esconde que usa calcinha, detalhe tão íntimo que só é dividido com a esposa, Rita de Cássia (Flávia Alessandra). Segundo Milhem, ele aceitou o papel sem saber absolutamente nada e acabou descobrindo sobre essa peculiaridade do guardião pela mídia. De acordo com o ator, Aguinaldo até tinha tentado lhe contar antes, mas ele se recusou a ter conhecimento por medo de vazamento da informação.

“Aceitei sem saber o que era. Falei: ‘Tá ótimo! Sendo teu, não interessa. Vou fazer!’. Aí, com o tempo, ele dava umas risadas, mas soube pela mídia. Quando eu descobri o negócio da calcinha, mandei uma mensagem pro secretário dele e perguntei se era verdade. Eu não sabia e fazia questão de não saber”, confessa.

Na trama, o casamento de Machado com Rita de Cássia é bastante quente. O casal alimenta fantasias sexuais, tanto que a esposa até compra calcinhas para o marido usar pra ela. De acordo com Milhem, o relacionamento dos personagens é moderno e vai para o lado do humor. Dessa forma, o ator acha que é mais fácil as pessoas conservadoras aceitarem o delegado.

“Na minha opinião, ele é um homem livre, porque é casado com uma mulher aspirante a atriz, usa calcinha e não tem amarras. Eles não têm filhos, são casados há muitos anos, são dois personagens modernos nessa cidade. Eu quis misturar o humor, pois acho que é uma forma mais inteligente de abordar temas complexos e, ao mesmo tempo, queria que fosse verdadeiro”, afirma.

VIRIL Apesar de ter sua imagem ligada a personagens viris – como o capitão Fábio do filme Tropa de elite –, Milhem assegura que é um homem feminino. Por isso, empresta muita coisa sua para o delegado Machado. O ator diz que agora está tentando expor mais esse lado delicado em cena, que antes só podia ser visto pela família e amigos. E, para entrar no universo do marido de Rita de Cássia, o ator adotou o uso de calcinha também fora de cena.

“É normal. Estou há três meses usando calcinha todo dia, porque tem que parecer normal. É um cara que só usa isso. Tem que ser confortável pra ele”, revela.

Como as cenas de Machado com Rita de Cássia são engraçadas, Milhem conta que ele e Flávia Alessandra estão se sentindo livres pra trocarem opiniões, além de discutirem o limite entre marido e mulher. Afinal, todo relacionamento – até cênico – é delicado.

“A Flávia é uma parceiraça. Sabe muito de televisão, é maluca, no sentido de liberdade, de se jogar. Ela é muito parecida comigo nisso e uma pessoa que olha no olho e fala: ‘Tamo junto, vamos propor e ganhar esse jogo’. Pra mim, é isso. Não precisa de mais nada”, finaliza. (Estadão Conteúdo)


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