(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas CRUZEIRO

Com transfer ban, Cruzeiro 'esquece' mercado sul-americano após 7 anos

Time celeste sempre contratou pelo menos um atleta de outra nacionalidade desde 2014


31/08/2021 07:07 - atualizado 31/08/2021 07:11

Mena, Pisano, Moreno e Arrascaeta foram alguns estrangeiros que chegaram ao Cruzeiro entre 2014 e 2020(foto: Montagem com fotos de Arquivo/EM)
Mena, Pisano, Moreno e Arrascaeta foram alguns estrangeiros que chegaram ao Cruzeiro entre 2014 e 2020 (foto: Montagem com fotos de Arquivo/EM)
Tentando se recuperar na Série B do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro encerrou a última janela de transferências de 2021, nessa segunda-feira, com registro de um fato raro. Desde 2013, o clube não finalizava uma temporada sem contratar pelo menos um jogador sul-americano. Entre 2014 e 2020, foram 22 atletas de outras nacionalidades - média de três por ano. 

Nesta temporada, o Cruzeiro se reforçou com 19 atletas. Foram eles os laterais Norberto, Jean Victor, Klebinho e Alan Ruschel; os zagueiros Rhodolfo, Joseph, Eduardo Brock e Leo Santos; os volantes Matheus Neris, Matheus Barbosa e Flávio; os meias Rômulo e Marcinho, além dos atacantes Felipe Augusto, Bruno José, Guilherme Bissoli, Keké, Dudu e Wellington Nem.

Klebinho (rescisão de contrato), Alan Ruschel (emprestado ao América), Matheus Barbosa (hoje no Atlético-GO) e o atacante Guilherme Bissoli (devolvido ao Athletico-PR) não estão mais no clube celeste. 

Em abril, a Raposa bem que tentou contratar um sul-americano. O clube celeste chegou a anunciar Yeison Guzmán, então meia do Envigado, da Colômbia, mas o jogador não cumpriu um pré-acordo e acabou se transferindo, meses depois, para o Atlético Nacional-COL. 

Outro sul-americano que esteve na mira do Cruzeiro nesta temporada foi o argentino Lucas Romero. O clube celeste chegou a iniciar negociações para repatriar o volante, mas as tratativas com o Independiente-ARG também não avançaram. 

Hoje, em função de dois débitos que somam R$ 13 milhões, o Cruzeiro está impedido de registrar novos reforços. O clube celeste não pagou pelas compras dos direitos econômicos do atacante Riascos (R$ 6 milhões ao Mazatlán, antigo Monarcas Morélia, do México) e do meia Arrascaeta (R$ 7 milhões ao Defensor, do Uruguai). As duas dívidas foram contraídas em 2015, durante a gestão de Gilvan de Pinho Tavares.

Em 2013, apesar do volume de reforços que chegou à Toca - 19, no total -, nenhum deles foi sul-americano. Naquela temporada, a Raposa levantou o troféu do Campeonato Brasileiro com participações decisivas de Everton Ribeiro e Ricardo Goulart, ambos contratados no mesmo ano.

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)