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Estado de Minas ATLÉTICO

Tchê Tchê destaca reencontro com Cuca no Atlético e recusa camisa 5

Meio-campista ressalta a versatilidade em campo e explica: 'Não sou esse cara de marcação'


09/04/2021 13:03 - atualizado 09/04/2021 13:11

Tchê Tchê foi apresentado pelo Atlético nesta sexta-feira(foto: (Foto: Pedro Souza/Atlético) )
Tchê Tchê foi apresentado pelo Atlético nesta sexta-feira (foto: (Foto: Pedro Souza/Atlético) )

Quarto reforço do Atlético para a temporada 2021, Tchê Tchê foi apresentado nesta sexta-feira. Em entrevista coletiva na Cidade do Galo, o volante ganhou a camisa 37 das mãos do presidente do clube, Sérgio Coelho, e do diretor de futebol Rodrigo Caetano antes de conversar com a imprensa. 
Tchê Tchê disse que sempre teve interesse em defender o Atlético e destacou o reencontro com o técnico Cuca - trabalharam juntos no Palmeiras e no São Paulo. Ele também ressaltou que possui as características essenciais para jogar no Galo. 

“É uma honra imensa fazer parte de um clube grandioso. Desde o primeiro contato, eu me senti contente pelo interesse do Atlético. Sempre me vi com essa camisa. Sempre quando vim aqui com outros clubes eu me via com essa camisa. Felicidade imensa por estar aqui”, iniciou o jogador, que foi emprestado pelo São Paulo até o fim da temporada. 

“Cuca é um treinador que dispensa comentários. Trabalhei com ele em outros clubes. Agora, mais uma vez. É claro que ele foi importante para a minha vinda, mas é bom ouvir do Rodrigo (Caetano)  que o interesse também veio do clube. Eles acreditam que eu tenho as características para jogar no clube, de entrega sempre, de sempre dar o máximo. Venho por este projeto e estou feliz por fazer parte do Atlético”, exaltou. 

Meio-campista versátil e com bom toque de bola, Tchê Tchê  explicou em qual função prefere atuar em campo e justificou o motivo de ter recusado a camisa 5 do Atlético. 

“Claro que eu já ajudei em outras funções, mas a minha posição de origem é de meio-campista. Sou um cara que ajuda na marcação, mas que também pode chegar ao ataque. O Atlético está bem servido em todas as outras posições. Venho para brigar pelo meu espaço e ajudar no meio-campo”, comentou. 

“Isso não cabe a mim, cabe ao treinador. Com certeza, eu não sou esse cara de marcação. Me sugeriram pegar a camisa 5 na minha chegada, mas esse número está ligado a jogadores de marcação. Conversando com a minha família, eu preferi não pegar esse número. Pierre já jogou aqui com essa camisa. É bom sair disso, pois as minhas características são outras”, garantiu. 

Estreia contra o Cruzeiro, neste domingo

"A gente vem para isso. A gente tem que gostar desses jogos que são decididos em detalhes. Você precisa estar muito atento. Chego para ajudar. Sou mais um agora. O que eu puder contribuir, vou dar o máximo por essa camisa. Vai ser assim desde o início até quando eu estiver aqui. Me sinto preparado, me sinto bem. Já fiz atividades físicas com o grupo, mas não cabe a mim. Estou preparado para, quando for acionado, dar o meu melhor". 

Alto índice de acerto de passes

"Fico feliz por esses números (de acerto de passes). Sempre tenho que estar em alto nível, jogando um bom futebol. Essa é uma das minhas grandes virtudes. Tenho treinado também as chegadas e os chutes de fora da área. Quero fazer gols pelo Atlético e conquistar títulos também". 

Vontade de jogar pelo Atlético

"Quando a gente joga contra, a gente percebe. Tem essa coisa da torcida, da massa. Tive diversos amigos que jogaram aqui, meu irmão conviveu bastante aqui com outros atletas. Sempre quando vinha ao CT ou jogava contra, me via com essa camisa. Minha família ficou muito contente com a minha vinda para cá. Vai ser uma fase muito abençoada na minha vida com a camisa do Galo". 

Busca por titularidade

"O Atlético tem um  elenco muito qualificado, mas, dentro de campo, a gente sabe como funciona. Tenho que trabalhar todos os dias, dando o máximo, pois as escolhas não me cabe". 

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