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Estado de Minas ATLÉTICO

Com plano de usar mais a base, Atlético estreia 5 jovens; interino elogia

Matheus Lima, Felipe Felício, Echaporã, Iago Oliveira e Júlio César entraram durante o segundo tempo da vitória por 3 a 0 sobre a URT, pelo Campeonato Mineiro


02/03/2021 09:53 - atualizado 02/03/2021 09:57

Felipe Felício entrou na vaga de Diego Tardeli em Atlético 3 x 0 URT(foto: Pedro Souza/Atlético)
Felipe Felício entrou na vaga de Diego Tardeli em Atlético 3 x 0 URT (foto: Pedro Souza/Atlético)
A diretoria do Atlético trabalha em busca de reforços experientes para a disputa das principais competições de 2021. Ao mesmo tempo, tem a intenção de abrir mais espaço para as categorias de base no elenco profissional. E a estreia na temporada deu mostras disso.

Na vitória por 3 a 0 sobre a URT, cinco garotos formados na Cidade do Galo debutaram no time de cima. O lateral-esquerdo Matheus Lima, os meio-campistas Iago e Júlio César, além dos atacantes Echaporã e Felipe Felício entraram no segundo tempo do jogo de domingo, no Mineirão, pela primeira rodada do Campeonato Mineiro.

“São jovens promissores, em quem o clube acredita e confia muito. A importância de utilizá-los num momento como esse é para que possam ser vistos e avaliados no profissional. Na minha avaliação, todos entraram muito bem, conseguiram executar a função dentro daquilo que a gente tinha imaginado”, observou o auxiliar Lucas Gonçalves, que comanda interinamente a equipe até que um novo treinador seja contratado.

A busca pelo substituto de Jorge Sampaoli, aliás, passa pela seleção de um profissional que dê mais oportunidades para os jovens. "Filosofia: cada vez mais ter as categorias de base próximas para, no decorrer do ano, abrir espaço para os jovens. O projeto é do Galo, e o treinador tem que ter esse entendimento”, afirmou o diretor de futebol Rodrigo Caetano, em entrevista no dia seguinte ao anúncio da saída do argentino para o Olympique de Marseille, da França.

A tendência é que mais jovens formados na base alvinegra ganhem oportunidades nas próximas rodadas do Mineiro. Afinal, a diretoria optou por dar folga aos 13 jogadores mais utilizados na última temporada até 8 de março. A eles, soma-se o chileno Eduardo Vargas, que se reapresenta quatro dias antes.

O elenco atleticano para o início do Campeonato Mineiro é formado pelos mais ‘descansados’ do time de cima e por garotos dos times sub-20 e de transição. O Estadual - especialmente a fase classificatória - servirá de ‘laboratório’ para avaliar quem pode ter chances nas principais competições.

Avaliação individual

Lucas Gonçalves falou sobre os cinco jovens que estrearam no profissional do Atlético contra a URT. Veja a avaliação do auxiliar sobre cada um deles a seguir:

Matheus Lima: “Entrou mais para o final do jogo. O Dodô, que estava há um tempo sem jogar, precisava da substituição. Conseguiu, num momento em que a URT estava até crescendo um pouco no jogo, suportar bem na questão defensiva. E o terceiro gol se iniciou numa jogada, numa roubada de bola no setor dele”.

Felipe Felício: “O Felipe, que já é mais conhecido de vocês (imprensa), é um jogador bastante leve, muito inteligente para fazer diagonais curtas, atacando a linha de quatro do adversário, também participou do último gol”.

Echaporã: “É um jogador de lado, que participou bastante do Campeonato Brasileiro sub-20 (em que o Atlético foi campeão) e ainda teve a felicidade de, num contra-ataque, fazer o gol, com tranquilidade e frieza, que é aquilo que a gente busca passar para esses atletas... Que quando entrarem em campo, se sintam mais à vontade possível, justamente para quando chegarem na cara do goleiro, fazerem o que sabem: terem tranquilidade para fazerem o gol da maneira que acharem melhor, como ele fez”.

Iago Oliveira: “É um primeiro volante que também está acostumado a jogar - e jogou bastante nesse Campeonato Brasileiro sub-20. É canhoto, com bom porte físico e bom passe, que dá uma sustentação boa à frente da linha de quatro”.

Júlio César: “É um meia canhoto, que também entrou muito bem, dando dinâmica naquilo que a gente precisava. Essa era a orientação para ele, para que ele se sentisse à vontade, utilizasse o recurso do passe, que ele tem muito bem”.

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