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Estado de Minas Vôlei

Minas e Cruzeiro decidem o Estadual de vôlei nesta noite

A final será às 19h, na Arena Minas (sem público), com o clássico. Antes, às 17h, América/Montes Claros e Uberlândia decidem o terceiro lugar


17/10/2020 04:00 - atualizado 17/10/2020 00:52

Depois de defender o Cruzeiro por sete anos, levantador William agora fará uma final do Mineiro como adversário, com a camisa do Minas(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 4/5/17)
Depois de defender o Cruzeiro por sete anos, levantador William agora fará uma final do Mineiro como adversário, com a camisa do Minas (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 4/5/17)

O sábado é decisão no vôlei. É hora de conhecer o campeão mineiro masculino. A final será às 19h, na Arena Minas (sem público), com o clássico entre Minas e Cruzeiro. Antes, às 17h, América/Montes Claros e Uberlândia decidem o terceiro lugar.

Nesta edição da final, chama a atenção um jogador em especial: o levantador campeão olímpico na Rio’2016 William Arjona, que está de volta a Belo Horizonte, só que não pelo Cruzeiro, onde atuou por sete anos e foi penta mundial, penta sul-americano e da Copa Brasil, além de hexa da Superliga. Nesta noite, ele estará do outro lado da quadra, defendendo o time que por muito tempo foi seu rival, o Minas.

William, de 41 anos, diz estar fascinado com a volta a Minas Gerais. “Foi aqui que nasceram meus filhos e é onde tenho muitos amigos”, afirma o levantador, para quem o fato de estar do outro lado significa, sobretudo, profissionalismo: “O Minas abriu as portas pra me receber, e estou muito motivado para dar o meu melhor e ajudar o Minas a conquistar seus objetivos”.
 
O jogador, que tem currículo recheado de títulos, vê no retorno ao estado mais uma grande chance na carreira: “As oportunidades são feitas para serem agarradas, e quero aproveitar este momento no Minas para contribuir com o clube mais tradicional do país. Dentro de quadra ou fora dela, estou à disposição do clube para ajudar na formação e crescimento de grande atletas”.

O convite minas-tenista depois de três temporadas no paulista Sesi, o deixou feliz, ressalta. Ele conta que abriu mão de outras propostas para poder jogar no time da Rua da Bahia. “É um clube de muita tradição, que está me dando a oportunidade de poder atuar e ajudar em um projeto muito especial. Eu não queria ficar de fora. Sou grato pela oportunidade.”

Filosofia vencedora 


Segundo ele, o Minas tem um grupo de jogadores interessante e ambicioso, além de um treinador, Nery Tambeiro, dono de filosofia de trabalho vencedora. “Agora é fazer a engrenagem funcionar da melhor maneira possível e colher os frutos”, afirma.

Sobre o fato de ter ex-companheiros como Isac, Cachopa e Filipe, além do técnico Marcelo Mendez como adversários, nada mudou com relação à amizade entre eles: “Conquistamos muita coisa juntos e temos um ótimo relacionamento. Uma coisa é fora da quadra e outra dentro, onde todos querem ganhar.”



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