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Supremacia sem fim

Tradicional prova disputada nas ruas de São Paulo tem como campeões, novamente, atletas de países africanos


postado em 01/01/2019 05:06

Etíope Belay Bezabh venceu entre os homens ao superar o bicampeão da corrida Dawit Admasu(foto: MIGUEL SCHINCARIOL/AFP)
Etíope Belay Bezabh venceu entre os homens ao superar o bicampeão da corrida Dawit Admasu (foto: MIGUEL SCHINCARIOL/AFP)
    

O mineiro Giovani dos Santos, de 37 anos, voltou a ser o melhor brasileiro entre os homens na São Silvestre, mas o país ficou, outra vez, fora do pódio na mais tradicional corrida de rua da América do Sul. A exemplo dos últimos anos, os africanos puxaram o pelotão desde o início e se distanciaram na subida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, nos metros finais da prova de 15 quilômetros. Entre os homens, o vencedor foi o etíope Belay Bezabh. No feminino, a queniana Sandrafelis Tuei garantiu a vitória depois de assumir a liderança no quilômetro final do trajeto.

Sem vencer no masculino desde 2010 e no feminino desde 2006, o Brasil repetiu o ano passado ao não colocar representantes entre os cinco primeiros. A melhor brasileira foi Jenifer Nascimento, oitavo lugar, e no masculino, o destaque foi Giovani, também oitavo colocado. “A gente sabe que os africanos sempre vêm muito fortes, mas vamos trabalhar para estarmos cada vez melhores também. Não desisto, uma hora vou subir no lugar mais alto daquele pódio ali”, afirmou Giovani, que nasceu em Natércia, no Sul de Minas. “A gente sempre espera mais, mas estou bem feliz com o resultado, que foi melhor do que a primeira vez em que participei”, afirmou Jenifer, de 27 anos.

A elite masculina largou às 9h07. Um grupo de 15 corredores permaneceu reunido até o primeiro terço da prova. Maxwell Rotich, de Uganda, puxava a fila dominada por africanos. Mas coube ao bicampeão da São Silvestre Dawit Admasu, etíope naturalizado barenita, e a Belay Bezabh, também da Etiópia, disputarem a ponta até o fim, com o segundo levando a melhor.

Bezabeh, contudo, não pôde comemorar muito o triunfo – ele passou mal logo depois de cruzar a linha de chegada e foi levado a um hospital pouco depois de receber a premiação. Segundo a organização da prova, o atleta sentiu um mal-estar pelo cansaço.

EMOÇÃO A prova feminina teve desfecho emocionante. A queniana Pauline Kamulu (que completou 24 anos ontem) disparou na frente desde os primeiros metros e só foi perder a posição no quilômetro final, quando foi ultrapassada pela compatriota Sandrafelis Tuei, de 20. O resultado fez o Quênia ampliar a liderança no ranking de vitórias na edição feminina: 13 triunfos ante cinco do Brasil.

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