Kim Kardashian

Durante o Met Gala de 2019, muito se falou sobre o traje usado por Kim Kardashian, um vestido do estilista francês Thierry Mugler, que chamou a atenção devido à sua cintura incrivelmente fina

Reprodução


Os fãs de Kim Kardashian recentemente reacenderam antigos rumores sobre uma suposta cirurgia de remoção de costelas por motivos estéticos realizada pela celebridade. Na seção de comentários de um fórum online dedicado ao reality show "Keeping Up with the Kardashians", estrelado por Kim e sua família, os admiradores debateram a possibilidade de a musa ter se submetido ao procedimento com base em fotos tiradas por um paparazzi.

Nas imagens, Kim é vista caminhando ao lado de um grupo de pessoas, onde é possível ver uma cicatriz na lateral de sua cintura, posicionada logo abaixo de suas costelas. Quando questionada sobre a cirurgia, Kim negou ter passado por tal procedimento e afirmou: "Eu nem sei se isso é possível".

Alguns usuários demonstraram incredulidade em relação à existência do procedimento: "Eu não posso acreditar que as pessoas estejam realmente considerando a remoção de costelas, que têm a função de proteger órgãos, por razões estéticas", disse um usuário do Reddit. No entanto, outros internautas apontaram que a cicatriz poderia ser resultado de uma lipoaspiração, outra operação pela qual se especula que Kardashian tenha se submetido no passado.



O presidente da Associação Brasileira de Cirurgiões Plásticos (BAPS), Daniel Botelho, que é pioneiro nessa técnica no Brasil, esclarece os principais pontos relacionados ao procedimento: "As costelas removidas durante o remodelamento são conhecidas como costelas flutuantes, que não estão diretamente ligadas à região anterior da caixa torácica, ou seja, a décima primeira e a décima segunda costela. Quanto mais baixas e mais prolongadas elas forem, mais elas tendem a afetar a estética da cintura e do tronco como um todo", explica Botelho.

O presidente da Associação Brasileira de Cirurgiões Plásticos (BAPS), Daniel Botelho

Daniel Botelho explica que as costelas removidas durante o remodelamento são conhecidas como "costelas flutuantes", que não estão diretamente ligadas à região anterior da caixa torácica, ou seja, a décima primeira e a décima segunda costela

Arquivo Pessoal
Quando questionado sobre a função de proteção dos órgãos desempenhada pelas costelas, o cirurgião esclarece: "Em princípio, as costelas flutuantes são vestígios evolutivos. Naturalmente, ao longo do processo de evolução humana, assim como aconteceu com o apêndice, algumas costelas permaneceram sem qualquer função objetiva no corpo e sem conexão direta com o restante da caixa torácica", afirma o especialista.

O médico destaca ainda a diferença entre o procedimento de remodelação e a extração de costelas: "O remodelamento das costelas não necessariamente requer a extração. Há uma abordagem menos invasiva que envolve o uso de um equipamento ultrassônico para enfraquecer os ossos da região e reposicioná-los através do uso de um corset por aproximadamente dois meses. Nesse caso, não há cicatrizes decorrentes do procedimento, ao contrário da extração, que resulta em uma cicatriz de cerca de três centímetros nas laterais da cintura", informa Botelho.

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Kim Kardashian no Met Gala

Durante o Met Gala de 2019, muito se falou sobre o traje usado por Kim Kardashian, um vestido do estilista francês Thierry Mugler, que chamou a atenção devido à sua cintura incrivelmente fina. Muitos fãs acreditaram que a socialite poderia ter recorrido a um procedimento nas costelas para caber no vestido. No entanto, ela esclareceu posteriormente que o efeito da cintura fina foi alcançado através do uso de um espartilho em combinação com o próprio material do qual o vestido era feito, uma espécie de silicone. Para conseguir vestir a peça, Kardashian revelou ter enfrentado intensos desconfortos, inclusive tendo que fazer aulas de respiração para se preparar para o desfile.