Criança sendo vacinada
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Sarampo
A falta de vacinação contra o sarampo - umas das doenças mais infecciosas - está colocando mais 35,2 milhões de crianças em risco de infecção. A cobertura da primeira dose da vacina contra o sarampo aumentou para 83% em 2022, em comparação com 81% em 2021, mas permaneceu abaixo dos 86% alcançados em 2019. Como resultado, no ano passado, 21,9 milhões de crianças não receberam a vacinação rotineira contra o sarampo em seu primeiro ano de vida - 2,7 milhões a mais do que em 2019 -, enquanto outras 13,3 milhões não receberam a segunda dose, colocando crianças em comunidades com baixa cobertura vacinal em risco de surtos.
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Durante a pandemia de covid-19, muitos pais deixaram de vacinar seus filhos. Agora devem correr atrás do atraso. A enfermeira Priscila Avelino da Silva conta que muitos estão levando as crianças para atualizar a carteira de vacinação. “É importante os pais lembrarem que os bebês precisam estar protegidos e que eles venham vacinar. Os postos estão abertos a semana toda e tem muitos postos no DF abrindo aos sábados, com vacinas de rotina”.
A empresária Carolina Costa levou o filho ao posto de saúde para atualizar a imunização antes do início das aulas. ”Como ele está na escola, queremos deixá-lo imunizado principalmente contra essas doencinhas da sala de aula”
Américas
Seguindo a tendência mundial, em 2022, os países e territórios das Américas conseguiram interromper o declínio na cobertura de vacinação que a região vinha registrando. A imunização com a primeira dose da vacina que protege as crianças contra difteria, tétano e coqueluche atingiu 90%, em comparação com 86% em 2021. Todas as outras vacinas, que protegem contra doenças como a poliomielite, o papilomavírus humano e o rotavírus, melhoraram a cobertura, com exceção da primeira dose da vacina contra o sarampo, que caiu de 85% em 2021 para 84% em 2022.
Embora os países também tenham conseguido reduzir o número de crianças que não receberam uma única dose de vacina aos níveis pré-pandêmicos (1,3 milhão), esse número continua alto, deixando 1 em cada 10 crianças da região desprotegidas contra uma série de doenças perigosas. Enquanto isso, 2,3 milhões de crianças não completaram seu cronograma de vacinação, embora o número seja o menor desde 2019.
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