Vacina bivalente da Pfizer

Ambas as agências reguladoras mantêm a recomendação do uso da vacina bivalente no combate ao coronavírus

Robyn Beck/AFP

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e o Food and Drugs Administration (FDA), agências reguladoras dos Estados Unidos, reiteraram, na última sexta-feira (3/2), que não há confirmação de que a vacina bivalente da Pfizer contra a COVID-19 tenha alguma ligação com o aumento de risco de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico em idosos acima de 65 anos. 
 
 
Ambas as agências mantêm a recomendação do uso da vacina bivalente no combate ao coronavírus. De acordo com o CDC, a incidência de acidente vascular cerebral isquêmico entre indivíduos de 65 anos ou mais nos 21 dias após a vacinação com o reforço bivalente da Pfizer "atendeu aos critérios estatísticos para pedidos de investigação adicional" em um primeiro momento.



No entanto, em análises subsequentes nenhum sinal de risco aumentado foi detectado, tanto na bivalente da Pfizer quanto na da Moderna, já em uso desde agosto nos Estados Unidos. 

"Muitas vezes, esses sistemas de segurança detectam sinais que podem ser devidos a outros fatores além da própria vacina", afirmaram as autoridades.