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Estado de Minas DEZEMBRO LARANJA

Câncer de pele: casos deverão crescer 37% em Minas Gerais nos próximos anos

Conheça as principais condutas de prevenção e como a inteligência artificial pode ajudar no diagnóstico precoce


12/12/2022 14:22 - atualizado 12/12/2022 14:23

mulher mostra pintas nas costas
Uma pinta ou mancha escura que se modifica, coça ou sangra, muda de cor ou tamanho tem de ser vista por um médico (foto: Matt Moloney/Unsplash by Matt Moloney on Unsplash by Matt Moloney on Unsplash by Matt Moloney on Unsplash by Matt Moloney on Unsplash o by Matt Moloney on Unsplash )
Minas Gerais poderá ter um aumento em relação ao triênio 2020-2022 de cerca de 37% na incidência de câncer de pele não melanoma e melanoma, conforme estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para o próximo triênio 2023-2025. A previsão é que surjam mais de 26 mil novos casos da neoplasia de pele não melanoma e 900 registros de melanoma no estado por ano.

Evitar a exposição ao sol em horários impróprios, usar filtro solar contra os raios UVA e UVB e barreiras físicas, como roupas e chapéus, são a maneira mais eficaz de prevenção. Associado a esses comportamentos protetores, o dermatologista do Grupo Oncoclínicas Belo Horizonte, Fernando Nasser, acrescenta a atenção aos sinais sugestivos da pele, o que pode encurtar o caminho rumo ao diagnóstico precoce.

“Qualquer que seja a alteração na pele é um importante alerta para buscar ajuda médica. Uma pinta ou mancha escura que se modifica, coça ou sangra, muda de cor ou tamanho, ou ainda uma ferida que não cicatriza são indicativos que devem ser avaliados por um dermatologista. Uma dica é a regra do ABCDE, um autoexame em que se observam alterações como, assimetria, bordas irregulares e indefinidas; cor variável (presença de tons e cores diferentes em uma mesma lesão); diâmetro, se for maior que seis milímetros; e evolução, mudança de tamanho, formato, espessura, cor ou tamanho. Também é importante realizar ao menos uma consulta por ano com um dermatologista”, recomenda o médico. 

Leia também: Brasil deve registrar 185,6 mil casos de câncer de pele até o fim do ano.

Tecnologia como alidada: uso da inteligência artificial

Segundo Fernando Nasser,  a detecção na fase inicial garantirá uma melhor resposta ao tratamento e a tecnologia pode exercer um papel crucial nessa etapa. Isso graças a um arrojado equipamento de mapeamento corporal, conhecido como fotofinder bodystudio ATBM master, ou dermatoscopia corporal total, de origem alemã.

“O equipamento utiliza inteligência artificial que identifica lesões de pele suspeitas, novas e alteradas de forma segura, eficaz e no menor tempo possível. São geradas fotos em alta resolução da superfície da pele do corpo inteiro, ampliadas em até 400 vezes. Este tipo de exame possibilita manter o mesmo e rigoroso padrão de análise no acompanhamento do paciente diagnosticado, em seguimento ou em remissão”, esclarece Fernando Nasser. 
 
O dermatologista completa que a abordagem será definida de forma individualizada considerando o subtipo, estágio e extensão da doença. “O tratamento pode envolver a atuação conjunta de especialistas das áreas de oncologia clínica, dermatologia, cirurgia oncológica, cirurgia plástica, radioterapia e ortopedia oncológica. O recurso terapêutico pode ser desde uma ressecção cirúrgica, imunoterapia ou terapias-alvo, e com menos frequência, radioterapia e quimioterapia”, encerra o médico.

 


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