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Estado de Minas CORRENDO PELA VIDA

Atleta de 78 anos completa 50 mil quilômetros em 43 anos de corrida

O objetivo de Afonso Cappai de Castro é chegar aos 60 mil quilômetros nos próximos quatro anos


19/09/2022 09:17 - atualizado 19/09/2022 09:26
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Amigos celebram
Amigos celebram o feito de Afonso Cappai, que ultrapassou a marca dos 50 mil quilômetros de corrida pelo mundo (foto: Jair Amaral/EM/d.a press)


"Um projeto de saúde", assim define o homem de 78 anos que escolheu a corrida como forma de se manter saudável, bem disposto e humorado para acolher e compartilhar sua trajetória com familiares e amigos que o acompanham pela vida. Na manhã de ontem, Afonso Cappai de Castro, consultor, palestrante, escritor e corredor de rua apaixonado, completou 50 mil quilômetros em 43 anos correndo pelo mundo. 
 
"A verdade é que a corrida representa vida, faz parte de um projeto de saúde”, diz o corredor, que já está com a cabeça pensando no próximo objetivo. A meta está traçada para os próximos quatro anos, quando Afonso Cappai pretende chegar aos 60 mil quilômetros, um total de 2.500 quilômetros de corrida por ano. 
  

A meta, a princípio, deverá ser cumprida na mesma lagoa da Pampulha, onde nesta etapa vencida dos 50 mil o corredor foi acompanhado por cerca de 40 amigos e familiares. Cappai recebeu apoio de algumas empresas na montagem da estrutura, da logística, camisetas e hidratação.
"Foi muito bonito, ser acompanhado na reta final pelos meus netos e amigos, alguns a pé, outros de bicicleta e patinetes. Cuido bem da alimentação, movimentação, sono e meditação. São coisas que me fazem chegar onde cheguei. Claro que qualquer pessoa tem problemas de saúde, inerente à idade, mas não me impedem de continuar correndo."

ANTÍDOTO CONTRA ESTRESSE Casado há 53 anos com Maria das Graças, pai de Hélade, Andréa e Renata e avô de Artur, Miguel e Giulia, Afonso encontrou na corrida, há 43 anos, um antídoto contra o estresse. Trabalhava durante quatro décadas numa empresa multinacional, quando adoeceu. Recorreu ao esporte e, como era ruim de bola, tirou o futebol de campo e se dedicou à peteca, um esporte bem belo-horizontino.
 
 
"Quebrei o pé jogando peteca, esperei a recuperação e comecei a correr. Felizmente, nunca tive uma torção, nada que me atrapalhasse. Para ter boa qualidade de vida, o ser humano precisa de alimentação, sono e movimentação, e sigo isso religiosamente", afirma Afonso, que, neste domingo, depois da corrida habitual, esteve reunido com a família em clima festivo.
 
Com dois livros lançados ("Os sonhos valem a pena" e "Paixão por correr"), Cappai agora pretende fazer de seu feito como corredor o tema da próxima publicação: "Como corri 50 mil quilômetros". 
 
 


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