
Belo Horizonte é um dos 472 municípios mineiros que optaram por não usar o sistema de urna eletrônica disponibilizado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), o que não era uma obrigatoriedade. A prefeitura utiliza um sistema próprio criado pela Empresa de Informática e Informação do Município (Prodabel), que, pela manhã, havia apresentado intercorrências.
“A inoperabilidade do sistema causou efetivo prejuízo no exercício do voto dos cidadãos, com grandes filas nos postos de votação e esperas de pelo menos 90 minutos para conseguir exercer o direito ao voto, assim como diversos casos de desistência dos eleitores”, escreve a recomendação do MPMG.
O documento assinado pelas promotoras de justiça Maria de Lourdes Rodrigues Santa Gema e Matilde Fazendeiro Patente recomenda, ainda, que o horário de votação da eleições, que se encerra às 17h, seja prorrogado até as 20h, “como forma de mitigar os prejuízos até então verificados”.
Equipe técnica em ação
Em nota, enviada mais cedo sobre os problemas apresentados, a PBH havia informado que trabalha para que as eleições ocorram sem maiores interferências e sejam finalizadas no horário previsto. A PBH também ressaltou que, de acordo com o edital que rege o processo, a votação poderia utilizar cédulas de papel caso a interrupção do sistema demorasse 60 minutos seguidos, o que não teria se concretizado em nenhuma das seções de votação.
O Estado de Minas voltou a questionar a administração da capital sobre as recomendações do MPMG e aguarda retorno para atualização da reportagem.
