(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ELEIÇÃO

Prefeitura de BH explica problemas na eleição do Conselho Tutelar

PBH afirma que nenhum seção de votação precisou utilizar cédulas de papel e trabalha para que as eleições transcorram dentro do horário previsto


01/10/2023 13:40 - atualizado 01/10/2023 13:55
440

fila votacao conselho tutelar bh
Houve registro de filas, na manhã deste domingo, que incomodaram os eleitores (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por meio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Empresa de Informática e Informação do Município (Prodabel), explicou que, por volta das 10h deste domingo (1/10), o sistema de votação para o Conselho Tutelar apresentou problemas técnicos que resultaram em atraso.

Segundo a administração da capital mineira, as equipes técnicas estão empenhadas em solucionar os problemas que atingem esse que é o 10º processo de escolha dos Conselheiros Tutelares, “garantindo um processo democrático e transparente”. A prefeitura ainda informou que está trabalhando para que a votação transcorra sem mais “intercorrências”, dentro do horário previsto, que se encerra às 17h. 

A PBH também ressaltou que, de acordo com o edital que rege o processo, a votação poderia utilizar cédulas de papel caso a interrupção do sistema demorasse 60 minutos seguidos, o que não teria se concretizado em nenhuma das seções de votação.

Leia mais: Sistema cai e eleitores desistem da votação do Conselho Tutelar em BH

Na manhã deste domingo, houve registro de filas, que incomodaram os eleitores. A instabilidade do sistema fez com que algumas pessoas chegassem a desistir de votar no processo. 

BH vai escolher, ao todo, 45 novos conselheiros tutelares, cinco nomes para cada uma das nove regionais da capital mineira. A eleição é facultativa e ocorre simultaneamente em todas as cidades brasileiras.

Defensoria Pública

Mais cedo, a Defensoria Pública de BH havia denunciado problemas no sistema, lembrando que a capital mineira optou por não usar as urnas que seriam cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG).

Segundo a defensora pública Daniele Bellettato, coordenadora da Coordenadoria Estadual de Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes, da DPMG, BH foi a única capital que não adotou o sistema da justiça eleitoral.

“Betim, Contagem, vários municípios do interior do estado estão usando o sistema do TRE e BH institui nesse sistema da Prodabel que todo ano dá problema. Temos uma ação civil pública que trata das eleições do conselho tutelar e temos tentado fazer prova de que esse sistema não funciona”, explicou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)