
Gabriel Azevedo é acusado pela deputada federal Nely Aquino, ex-presidente do Legislativo Municipal, de quebra de decoro parlamentar e abuso de autoridade ao antecipar atribuição de culpa nas apurações da CPI da Lagoa da Pampulha, além de uma série de violações no mandato contra outros colegas vereadores.

"Gabriel é desonesto e mente", disse o líder do governo, vereador Bruno Miranda (PDT), que encaminhou pela votação a favor da abertura do processo de cassação contra Azevedo. Segundo ele, a abertura do processo de cassação não é uma disputa de Gabriel contra a família Aro, é um desejo da maioria dos vereadores e também dos servidores que vivem "sob tortura psicológica" devido ao comportamento, segundo ele, agressivo e autoritário do presidente da CMBH.
Quem também pediu a cassação de Azevedo foi a vereadora Professora Marli (PP), mãe do secretário da Casa Civil do governo Zema, Marcelo Aro. "Você devia lavar a boca para falar de Marcelo Aro", disse a vereadora se referindo às acusações feitas por Azevedo de que Aro estaria por trás de seu processo de cassação a mando do prefeito Fuad Noman (PSD).