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Estado de Minas VIDA RURAL

Lula anuncia programa emergencial de reforma agrária

Governo vai retomar a redistribuição de terras e deve criar oito assentamentos para abrigar 5.711 famílias


16/08/2023 16:50 - atualizado 16/08/2023 16:57
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Lula
Plano emergencial deve beneficiar mais de 45,7 mil famílias (foto: Ricardo Stuckert/PR)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou uma série de medidas durante a “Marcha das Margaridas”, promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) nesta quarta-feira (16/8). Entre os programas anunciados está um plano emergencial de reforma agrária.

Segundo o governo, a retomada da redistribuição de terras deve beneficiar mais de 45,7 mil famílias, contando com apoio de assistência técnica e extensão rural. O programa também deve ter destinação de R$ 13,5 milhões para o atendimento de mulheres rurais e trabalhar na linha da agroecologia.

O evento contou com milhares de mulheres em Brasília, que se reúnem na capital desde terça-feira (15/8). “Eles têm que saber que filho de agricultora vai virar doutor. Eles têm que saber que o povo quer melhorar de vida. Chega dos 500 anos de exploração. O nosso governo não faltará com as mulheres do campo”, exclamou o presidente.

O governo também informou que 5.711 novas famílias serão assentadas em oito assentamentos que serão criados, regularizando a situação de outras 40 mil famílias. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou que o Plano Nacional de Reforma Agrária será lançado ainda em 2023.

“Vamos lançar o compromisso ainda este ano, de instituir o terceiro Plano Nacional de Reforma Agrária, e estamos instituindo o decreto que cria o grupo de trabalho para construir o Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural às mulheres jovens que queiram permanecer no campo", disse.

Outros seis programas foram assinados pelo presidente Lula, incluindo o Pacto Nacional de Prevenção ao Feminicídio, criando unidades móveis para acolhimento e orientação de mulheres. 

O presidente afirmou que é preciso promover uma cultura de respeito. “Não toleramos mais discriminação, misoginia e violência de gênero. Não podemos conviver com tantas mulheres sendo agredidas e mortas diariamente dentro de suas casa”, disse.


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