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Estado de Minas EX-PRESIDENTE

Bolsonaro sobre tentativa de Mauro Cid de vender Rolex: 'Não vejo maldade'

Relógio de luxo dado ao ex-presidente é avaliado em US$ 60 mil. PF investiga tentativa de venda do artigo


08/08/2023 08:20 - atualizado 08/08/2023 08:21
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Bolsonaro
Bolsonaro afirmou ser "natural" a tentativa do ex-ajudante de ordens Mauro Cid de realizar a cotação de um Rolex recebido pelo ex-chefe do Executivo como presente em uma viagem oficial (foto: (Alan Santos/PR))

O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) afirmou ser "natural" a tentativa do ex-ajudante de ordens Mauro Cid de realizar a cotação de um Rolex recebido pelo ex-chefe do Executivo como presente em uma viagem oficial. A declaração foi dada durante entrevista coletiva concedida após o almoço nessa segunda-feira (7/8). 

 

“Não vejo nenhuma maldade em você cotar o preço de alguma coisa. É natural”, afirmou Bolsonaro à imprensa, após almoço com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), seu ex-ministro.

 

“Tudo que o TCU [Tribunal de Contas da União] pediu foi entregue, até um relógio parecido com aquele. Essa resposta do Cid tem que vir dele e do advogado dele. Agora, não vejo nenhuma maldade em você querer cotar alguma coisa. É natural. Quanto é que vale isso aí?”, indagou.

 

A suspeita de uma tentativa de Cid de vender o relógio por quase R$ 300 mil está sendo investigada pela Polícia Federal (PF) após a instituição ter acesso a uma troca de e-mails entre o ex-ajudante de ordens e Marina Farani, que trabalhou, até janeiro de 2023, na assessoria do Gabinete Adjunto de Informações presidencial. O documento com as mensagens está em posse da Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) do 8 de janeiro e foi revelado pelo O Globo. 

 

Na conversa, Marina pergunta o valor que Cid esperava receber pelo relógio e indaga sobre o certificado original de garantia do artigo. O ex-ajudante de ordens responde dizendo que pretendia vender o Rolex por US$ 60 mil (equivalente a mais ou menos R$ 290 mil). Sob suspeita de ter inserido dados falsos de vacinação no sistema do Ministério da Saúde (MS), Mauro Cid está preso desde o início de maio por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

 

*Estagiário sob supervisão de Thays Martins

 


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