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Estado de Minas JULGAMENTO

TSE: parlamentares repercutem decisão que torna Bolsonaro inelegível

Deputados e senadores da base governista comemoram voto da ministra Cármen Lúcia que tornou o ex-presidente inelegível


30/06/2023 14:12 - atualizado 30/06/2023 14:27
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Ex-presidente Jair Bolsonaro
Parlamentares comentam nas redes sociais decisão do TSE de tornar o ex-presidente inelegível (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Formada maioria para tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito ano, deputados e senadores da base governista comemoraram em suas redes sociais a decisão.

A maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) votou, nesta sexta-feira (30/6), pela inegibilidade. A decisão ocorre em uma ação de investigação eleitoral (Aije) aberta para apurar uma reunião realizada por Bolsonaro em julho do ano passado com a presença de embaixadores, em Brasília.

 

 


O líder do governo Lula na Câmara, deputado federal José Guimarães (PT-CE), avalia que "a Justiça está cumprindo seu papel da garantia constitucional". "Com o voto da Ministra do TSE, Cármen Lúcia, está formada maioria para condenar Bolsonaro à inelegibilidade por 8 anos. O Brasil comemora, pois a justiça está cumprindo o seu papel da garantia constitucional. Ninguém está acima da lei!", escreveu.


O líder do PSol, Guilherme Boulos (SP) chama Bolsonaro de "miliciano vagabuno" e diz que o "Brasil respira". "URGENTE! TSE acaba de formar maioria para tornar Bolsonaro INELEGÍVEL. Pelo menos 8 anos sem o miliciano vagabundo nas urnas. O Brasil respira!", publicou em seu Twitter.



O senador Renan Calheiros (MDB-AL), importante aliado do governo no Centrão, também comemorou a notícia, dizendo que não é "pauta política, mas da polícia". "Bolsonaro fez um passeio completo pelo crime - comum, eleitoral e de responsabilidade - e produziu provas contra si. A maioria do TSE pela inelegibilidade mostra que não é pauta da política, mas da polícia. Só A CPI o indiciou por 9 delitos, inclusive genocídio", argumentou.


Com a confirmação da decisão, Bolsonaro fica fora das eleições de 2026 e 2030, sendo impedido de disputar qualquer cargo eletivo. O TSE entendeu que o ex-presidente cometeu abuso de poder político por usar o cargo para obter vantagem eleitoral. A reunião, realizada meses antes das eleições de 2022, foi transmitida pela TV Brasil.


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