Zanin respondeu a Moro que ele não vai julgar casos da Operação Lava-Jato nos quais tenha trabalhado como advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), responsável por sua indicação ao STF. Mas pontuou que, em ações futuras, ele pode ser ser responsável pelo caso.
“Ficaria mais confortável se o indicado tivesse dito que não julgaria qualquer causa envolvendo o presidente Lula, sejam as causas em que atuou ou as causas futuras, e se dissesse igualmente que não julgaria nenhum caso envolvendo a Lava Jato, já que ele tem juízos muito definitivos sobre esse tema", reclamou o senador.
Por fim, Moro afirmou que "não ficou confortável com as respostas".
Entre os questionamentos feitos na CCJ, o parlamentar paranaense afirmou que Zanin defendeu, durante a Lava-Jato, a incompetência da vara de Curitiba de julgar o caso.
Moro também perguntou se o postulante à vaga deixada pelo ex-ministro Roberto Lewandowski tinha relação pessoal com Lula e se havia sido padrinho de casamento do petista com a primeira-dama Janja da Silva (PT).