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Estado de Minas LAVA-JATO

Moro e Octavio Guedes discutem sobre decisão do caso Lula no STF

Jornalista questionou se métodos usados pela Lava-Jato foram 'métodos bandidos' e lembrou que o Supremo considerou o ex-juiz 'suspeito'


23/05/2023 17:02 - atualizado 23/05/2023 17:10
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Sergio Moro e Octavio Guedes
Moro disse que métodos considerados ilegais na Lava-Jato são teoria da conspiração (foto: Reprodução/GloboNews)
O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o jornalista Octavio Guedes, da "GloboNews", bateram boca durante uma entrevista na tarde desta terça-feira (23/5). O jornalista começou reconhecendo que a Lava-Jato prendeu bandidos, mas perguntou se os métodos usados eram legais ou “métodos de bandidos”.

Guedes deu o exemplo dizendo que o juiz Eduardo Appio, afastado da operação nessa segunda-feira (22/5), negou que o grampo ilegal encontrado na cela do doleiro Alberto Youssef seria antigo, antes de sua prisão. O dispositivo teria orientado o interrogatório do preso. Moro questionou a integridade de Appio.

“Estamos falando do entendimento de um juiz que ligou para o filho do desembargador fingindo ser uma outra pessoa e fazendo ameaças veladas. Tudo isso temos que considerar com muito cuidado. Essa é outra história estapafúrdia (do Youssef), uma teoria da conspiração com base em elucubrações”, disse o senador.

“Eu refuto essa afirmação de que foram métodos de bandido, foi a aplicação da lei. Acontece que vencer a impunidade de ladrões de dinheiro público no Brasil é muito difícil. Mas eu pergunto a você, quem inocente foi condenado na Lava-Jato?”, indagou Moro.

Guedes então respondeu lembrando que, segundo o Supremo Tribunal Federal, Lula era inocente. “O Supremo anulou, não reconheceu que era inocente. Você está colocando palavras na boca do supremo”, rebateu o ex-juiz, que também afirmou que o STF fez um revisionismo nos casos da Lava-Jato.

O jornalista ainda destacou que é pior para a credibilidade de Sergio Moro ser considerado um juiz parcial, para o STF, do que o juiz Eduardo Appio ser acusado de ameaçar o filho do desembargador. “Em tese é até um desequilíbrio maior. É pior para o senhor do que para ele (Appio)”, completou.


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