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Estado de Minas JUSTIÇA ELEITORAL

Dallagnol diz que voltará: 'Vamos seguir lutando contra a corrupção'

Ao lado de parlamentares da oposição ao governo Lula, Dallagnol disse que perdeu o mandato por vingança a seu combate a corrupção


17/05/2023 17:42 - atualizado 17/05/2023 18:05
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Deltan Dallagnol (Podemos-PR) afirmou que teve seu mandato como deputado federal cassado por vingança pela sua atuação contra a corrupção, no entanto, ele ressaltou que voltará e não irá desistir de sua “luta”. Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (17/5), ao lado parlamentares de oposição ao governo Lula (PT), ele destacou que os corruptos estão em festa.

“Jamais vou me arrepender de ter combatido a corrupção do Brasil. Aqui no Congresso eu combati o bom combate com orgulho, com honra, com esses parlamentares que vocês estão vendo aqui na frente. Nós vamos seguir lutando”, disse

Deltan também ressaltou que o “sistema” está retalhando quem ousou combater a corrupção no Brasil. “Fui cassado por vingança, porque eu ousei o que é mais difícil no Brasil: enfrentar um sistema de corrupção, os corruptos mais poderosos do país”, afirma.

Deltan também citou um trecho da Bíblia para criticar sua cassação. “Até quando os maus continuarão alegres, até quando se mostrarão orgulhosos e se gabando de seus crimes. Hoje Aécio Neves tem mandato, Lula tem mandato. Agora, quem combateu sua corrupção, perdeu  mandato”, indagou.

Deltan Dallagnol
Deltan fez um discurso na tarde desta quarta-feira (17/5) dizendo que o TSE inventou uma inelegibilidade para tirar seu mandato (foto: GloboNews/Reprodução)


O ex-deputado afirmou que foi eleito para cumprir uma transformação e o  “tombo” dói, mas que não irá desistir de combater a corrupção. Ele brandou: “Com esse tombo eu convido todos que lutam contra a quebra da liberdade, da democracia, contra os abusos dos poderosos, que se reergam comigo unido à sua voz”.

O ex-procurador da Lava Jato foi cassado por unanimidade entre os ministros do TSE, que observaram que ele cometeu uma "fraude" contra a Lei da Ficha Limpa ao pedir exoneração do Ministério Público Federal (MPF) 11 meses antes das eleições, enquanto enfrentava processos internos no MPF.

"Deltan exonerou-se do cargo com o intuito de frustrar a incidência de inelegibilidade da alínea 'q' da LC [lei complementar] 64/90 e, assim, disputar as Eleições 2022", declarou o relator do caso, ministro Benedito Gonçalves.


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