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Estado de Minas OPERAÇÃO SEQUAZ

Flávio Bolsonaro: 'Sinais do atual governo não são bons desde a campanha'

Flávio Bolsonaro buscou se defender de futuras críticas por tentar associar caso de Sergio Moro ao governo federal


22/03/2023 18:57 - atualizado 23/03/2023 07:21

Ao comentar a Operação Sequaz da Polícia Federal, que desarticulou suspeitos de planejarem atentados contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), o também senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) aproveitou para criticar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Os sinais que vêm do atual governo não são bons desde a campanha", comentou o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na sequência, o político carioca relembrou que Lula usou, durante a campanha presidencial, um boné com a sigla CPX. Flávio vinculou o uso das letras a outra organização criminosa do Complexo do Alemão.
 
O adereço usado pelo petista na época foi presente de René Silva, da ONG Voz das Comunidades, para o presidente e outras pessoas públicas. A sigla faz referência ao "complexo de favelas" na zona norte do Rio de Janeiro.

A visita do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA) ao lançamento de um boletim sobre criminalidade no Complexo da Maré, nesta semana, também foi relembrada pelo senador bolsonarista.

"Quando a gente vê o Ministro da Justiça entrar com dois carros apenas na Nova Holanda, no Complexo da Maré, qual a mensagem que passa para a população da forma como o governo vai combater o crime organizado?", questionou o político carioca.
 
Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) buscou ligar as ameaças ao senador Sergio Moro (União Brasil-PR) a casos do governo Lula (foto: Reprodução/TV Senado)
 
Contudo, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou que a ida de Dino ao local contou com um esquema de segurança que incluiu, além da PRF a Polícia Federal (PF), Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ), Polícia Civil do Rio de Janeiro (PC-RJ).

Foram relatados que policiais à paisana estavam no acesso à comunidade da Maré.

Buscando se defender de futuras críticas, Flávio Bolsonaro afirmou "faço esse link não por oportunismo".


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