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Estado de Minas BOLSONARO

Bolsonaro diz que volta ao Brasil em março para liderar oposição a Lula

O ex-presidente está nos Estados Unidos desde 30 de dezembro, um dia antes de encerrar o mandato


14/02/2023 20:10 - atualizado 14/02/2023 20:13

Jair Bolsonaro (PL)
Jair Bolsonaro (PL) confirma que voltará para o Brasil liderar oposição a Lula (foto: CHANDAN KHANNA / AFP)
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está nos Estados Unidos desde 30 de dezembro, disse que voltará ao Brasil em março para liderar a oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele mencionou a data em entrevista ao Wall Street Journal e afirmou, segundo o jornal, que o movimento de direita no Brasil "não está morto" e vai continuar.

 

Bolsonaro viajou para a Flórida antes de terminar o mandato e rompeu a tradição de passar a faixa para seu sucessor, evitando um encontro com o adversário Lula.

 

O ex-presidente vinha indicando nas últimas semanas que retornaria ao Brasil em breve, mas não havia especificado uma previsão de data.

 

Ao WSJ, ele disse que "perder é parte do processo" e que "não está dizendo que houve fraude, mas o processo foi enviesado", o que o jornal descreveu como uma aparente tentativa de moderar as críticas ao sistema eleitoral brasileiro, depois de nunca ter reconhecido abertamente a derrota para Lula.

 

Bolsonaro também rebateu na entrevista as tentativas de associá-lo aos ataques de 8 de janeiro em Brasília, argumentando que nem sequer estava no Brasil na data. "Golpe? Que golpe? Onde estava o comandante? Onde estavam as tropas, onde estavam as bombas?", disse, minimizando os atos promovidos por apoiadores de sua candidatura insatisfeitos com a posse do petista.

'Líder nacional da direita'

 

Ele afirmou ainda que se vê como "o líder nacional da direita" e que "não há ninguém mais no momento" apto a assumir o papel. O ex-presidente indicou que apoiará candidatos conservadores nas eleições municipais do ano que vem.

 

O ex-mandatário saiu do Brasil no dia 30 de dezembro, um dia antes de encerrar o mandato e rompeu a tradição democrática ao não passar a faixa presidencial para Lula.


O ex-presidente solicitou visto de turista para permanecer mais tempo nos Estados Unidos. Ele chegou ao país com o visto diplomático e tinha 30 dias para mudar esse status a partir do momento em que deixou o cargo.

 

O escritório de advocacia contratado por Bolsonaro solicitou um visto B2 para o ex-presidente. O documento permite a permanência por até seis meses no país, mas não autoriza a realização de atividades remuneradas, o que atrapalharia o plano de financiar a estadia com palestras para empresários.

 

Em declaração dada em evento nos Estados Unidos, o ex-presidente afirmou que, por ter avós nascidos na Itália, é italiano e enfrentaria pouca burocracia para solicitar a cidadania ao país.

 

"Pela legislação, eu sou italiano. Tenho avós nascidos na Itália, e a legislação de vocês diz que eu sou italiano. Pouquíssima burocracia e eu teria cidadania plena", afirmou ao ser questionado por uma repórter do jornal Corriere della Sera se havia solicitado cidadania italiana.

 


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