O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta segunda-feira (6/2) que, sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Brasil “é a bola da vez”, e que o chefe do Executivo trouxe “ar mais leve”. A declaração ocorreu durante a cerimônia de posse do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, no Rio de Janeiro.
“Nós sentimos, presidente Lula, um ar mais leve, um otimismo. O Brasil vive um bom momento. Voltou, é a bola da vez. Lula trouxe confiança, estabilidade, previsibilidade, credibilidade. Democracia sempre, ditadura nunca mais. E os três de outro lado, o diálogo entre os Poderes, entre os níveis de governo que trazem segurança jurídica fundamental para o investimento no nosso país”, apontou.
O vice relatou ainda que as reeleições de Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para as presidências da Câmara e do Senado, respectivamente, traduzem o momento de diálogo entre os Poderes. E destacou que essa relação será importante para a aprovação da reforma tributária.
“A eleição do presidente da Câmara e do Senado traduz um desses momentos, onde a base do governo foi fundamental e o diálogo construiu as duas eleições. Elas serão importantes porque umas das reformas que o Brasil precisa é a reforma tributária e ambos os presidentes se comprometeram em acelerar o encaminhamento da mesma, essencial para o florescimento da indústria e para eficiência econômica. Simplificação tributária que vai impulsionar a nossa economia”, explicou.
Geraldo Alckmin disse que Lula deixou o "ar mais leve" (foto: Reprodução/YouTube)
BNDES
Alckmin destacou ainda o papel de importância do BNDES e completou que Lula “recolocou o Brasil no mapa”. “O BNDES é central para o financiamento de PPPS, de concessões para a gente poder avançar na logística brasileira. De outro lado, os acordos internacionais. Lula recolocou o Brasil no mapa. Em 30 dias já esteve na Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), na Argentina, e os países vizinhos são centrais para nossa exportação e maior valor agregado, e aí nós voltamos ao BNDES.”
O vice defendeu também a necessidade de financiamento das exportações brasileiras.
“Por que perdemos exportação industrial? Exportamos para a Argentina quase U$ 30 bilhões e (a exportação) despencou nos últimos anos? Custo de capital. Simplesmente porque nossos concorrentes financiam o importador estrangeiro. Portanto, financiar as exportações brasileiras é emprego no Brasil é fortalecer as empresas brasileiras para que elas possam exportar, melhorar competitividade.”
“Aloízio Mercadante tem sólida formação acadêmica, experiência legislativa, deputado, senador, líder do governo Lula no Senado, ministro da presidente Dilma. Estudioso, comandou a fundação Perseu Abramo e tem, acima de tudo, espírito público, o que muitas vezes falta na política brasileira”, concluiu.