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Estado de Minas FAKE NEWS

Falso: homem que destruiu relógio no Planalto não é militante do MST

Imagem que circulava nas redes sociais atrelava um jovem com uma camiseta do MST ao homem que foi flagrado destruindo um relógio no Palácio do Planalto


21/01/2023 10:06 - atualizado 21/01/2023 10:40

Em nota, o MST repudiou a notícia falsa e declarou que o jovem atrelado ao ato terroristas 'é militante do MST do Paraná, estudante, e mora com a família em um acampamento'
Em nota, o MST repudiou a notícia falsa e declarou que o jovem atrelado ao ato terroristas "é militante do MST do Paraná, estudante, e mora com a família em um acampamento" (foto: Reprodução/TV Globo)
É falso que o homem flagrado em vídeo destruindo o relógio de Dom João VI no Palácio do Planalto nos atos terroristas do dia 8 de janeiro seja integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). As informações foram desmentidas pela Agência de verificação Lupa.
 
A imagem que circula nas redes sociais associa um jovem do Paraná — que não teve a identidade revelada para evitar “um risco ainda maior à sua imagem” — ao golpista que destruiu o relógio de Dom João VI, que ficava no Palácio do Planalto, enquanto usava uma blusa com o rosto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Comparando as imagens divulgadas lado a lado, a Lupa percebeu que as características físicas dos dois homens, como sobrancelhas e queixo, são diferentes e portanto não poderiam ser a mesma pessoa.
Em nota, o MST repudiou a notícia falsa e declarou que o jovem atrelado ao ato terroristas "é militante do MST do Paraná, estudante, e mora com a família em um acampamento".

Eles também afirmaram que vão acionar a justiça para "responsabilizar as pessoas que postaram a mentira". "O MST defende a democracia e cobra a responsabilização dos vândalos, dos mandantes e dos financiadores dos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro", finalizaram na nota.

Relógio era raro e um presente do rei da França

Em entrevista ao Correio, o curador dos acervos do Palácio do Planalto e do Palácio do Alvorada, Rogério Carvalho, conta que o relógio, considerado raro, foi trazida ao Brasil em 1808 por Dom João IV, e pode ter sido um presente do rei da França Luís XIV ou uma compra da corte portuguesa.
Segundo Rogério Carvalho, o trabalho que precisa ser realizado para restaurar o relógio após a destruição é muito especializado. "Acho pouco provável que no Brasil alguém faça. Já há movimentação de várias pessoas se oferecendo para a restauração", opina o curador. 


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