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Estado de Minas ATOS GOLPISTAS

Terrorismo em Brasília: urina e fezes ajudarão a identificar invasores

Terroristas invadiram Esplanada dos Ministérios, em Brasília, nesse domingo (8/1), e deixaram rastro de destruição e sujeira


09/01/2023 11:30 - atualizado 09/01/2023 11:34

bolsonaristas invadem palácio
Bolsonaristas invadiram o Palácio do Planalto, em Brasília durante a tarde desse domingo (8/1) (foto: Evaristo Sá/AFP)

Os materiais orgânicos, como sangue, urina e fezes, deixados pelos invasores no ataque terrorista em Brasília serão usados para identificar os criminosos que depredaram as sedes dos Três Poderes nesse domingo (8/1).

A declaração foi feita pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, nesta segunda-feira (9/1). "Tem muito material orgânico. Então, é possível fazer a identificação dos criminosos pela coleta. Tem muito sangue, tem fezes, e urina", detalhou.

Os manifestantes extremistas deixaram um rastro de destruição e sujeira no Congresso. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram bolsonaristas evacuando e urinando em salas dentro do Supremo Tribunal Federal (STF).

A perícia também encontrou uma granada no prédio do STF. Até o momento, cerca de 300 pessoas foram presas e 1.200 extremistas que estavam em acampamento do QG foram levados para a sede da Pollícia Federal. O Ministério da Justiça irá pedir novas prisões nesta segunda-feira (9/1).

Invasão em Brasília


Os invasores reviraram os prédios do Congresso nesse domingo (8/1), quebraram vidros, destruíram móveis e também obras de arte.

"A parte mais danificada foi o térreo e o segundo andar. A região do térreo foi totalmente destruída, o segundo andar, e o terceiro andar, com exceção da área onde fica o gabinete do presidente, as demais áreas também foram totalmente destruídas", detalhou Pimenta.

 

 


Os atos de violência aconteceram uma semana após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se recusam a aceitar o resultado das eleições e demandam intervenção militar em todo o país.

 


Com a invasão, Lula decretou a intervenção federal na segurança do Distrito Federal (DF). Ricardo Garcia Capelli, atual secretário-executivo do Ministério da Justiça, será o interventor no DF. A intervenção será feita no âmbito da segurança pública até o dia 31 de janeiro.


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