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Estado de Minas REFORMA AGRÁRIA

Incra edita portaria que paralisa reforma agrária no governo Bolsonaro

No apagar das luzes, Incra inviabiliza novos assentamentos de sem-terra no país


21/12/2022 22:00 - atualizado 21/12/2022 22:15

Jair Bolsonaro (PL)
Nos últimos dias do governo de Jair Bolsonaro (PL), Incra inviabiliza novos assentamentos de sem-terra no país (foto: José Cruz/Agência Brasil)
No apagar das luzes do governo de Jair Bolsonaro (PL), o Incra editou uma portaria que, segundo especialistas, inviabiliza novos assentamentos de sem-terra no país.

 

A portaria nº 2.445 de 15 de dezembro de 2022 proíbe a declaração de interesse social de áreas públicas quando houver qualquer pedido de regularização fundiária por terceiros.

 

 

 

 

Na avaliação da DPU (Defensoria Pública da União), a exigência torna inviável o avanço da reforma agrária porque bastará um pedido de regularização, mesmo ilegal ou por parte de grileiros, para impedir a primeira etapa, que é a declaração de interesse social.

 

"Percebe-se, de forma nítida, que a portaria em tela vem reforçar a política agrária do atual governo federal (2019-2022), que tem a prevalência da regularização de terras públicas usurpadas por meio da grilagem, em detrimento da política Pública de Reforma Agrária, pois praticamente abandonou a criação de assentamentos, adotando desde o início de seu governo a regularização fundiária como prioridade, seguida da titulação das terras de assentamentos já existentes", diz a entidade em nota técnica.

 

 

 

 

O documento foi elaborado pela DPU por meio da Defensoria Regional de Direitos Humanos do Mato Grosso (DRDH/MT), e o Conselho Estadual de Direitos Humanos do mesmo estado (CEDHMT) e pede a revogação da norma, que classificam como inconstitucional.

 


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