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Estado de Minas NOVO GOVERNO

Posse de Lula: a pedido de autistas, tiros de canhão devem ser alterados

Medida tem como objetivo evitar danos a pessoas com deficiência sensíveis a barulhos e a animais de estimação


07/12/2022 16:58 - atualizado 07/12/2022 18:10

A futura primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, responsável pelos preparativos de comemoração da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 1º de janeiro, afirmou nesta quarta-feira (7/12) que os 21 tiros de canhão, tradição nas posses presidenciais, deverão ser substituídos para evitar danos a autistas sensíveis a barulhos e também a animais de estimação.
 
Janja relatou ter se reunido com instituições da causa autista e do GT de Meio Ambiente.

"A coordenadoria [da posse] vai atender essa demanda da sociedade civil. Estamos atendendo a pessoas que têm perturbação com barulhos excessivos. Achei importante chamar essas instituições para fazer essa conversa porque foi uma demanda que, durante a campanha presidencial, muitos pais de autistas conversaram comigo e com o presidente Lula. Hoje, a gente teve uma demanda que foi a questão dos barulhos que a gente possa produzir na posse e que possam perturbar pessoa com deficiência, especificamente fogos de artifício e a salva de tiros de canhão programada para a posse, que sempre acontece", relatou.

"Achamos a demanda importante e tem uma demanda do GT de Meio Ambiente que trata de animais para atentar para a produção de ruídos. Vamos conversar com o cerimonial do Senado e ver essa questão", completou a socióloga. "A salva de canhão a gente vai analisar e talvez substituir por algo que contemple o que a salva de tira significa. São 21 tiros de canhão que estão no protocolo inicial da posse. A gente vai conversar. Eu já tive algumas ideias e vamos ver como podemos fazer isso."

Caso haja queima de fogos de artifício, os artefatos também devem vir sem ruídos, emendou.

Agradecimento ao GDF

No dia da posse, a expectativa é de que 300 mil pessoas compareçam à Esplanada dos Ministérios. Janja ainda agradeceu ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), pelo apoio na estrutura de segurança.

"A ideia é começar [o Festival do Futuro] assim que terminar a posse no Palácio do Planalto, nos dois palcos na Esplanada dos Ministérios. Temos conversado com o Governo do Distrito Federal para nos apoiar em estruturas de segurança. Quero agradecer ao governador, Ibaneis Rocha (MDB), pelo apoio que tem nos dado, na pessoa do secretário da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha. É uma estrutura grande, estamos com a expectativa de um público de 300 mil pessoas para essa grande festa", afirmou.

Ao ser questionada sobre a incerteza de transmissão de faixa por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL) no rito de posse, ela apontou que ainda não está definido se o atual chefe do Executivo participará.
 
 
"A cerimônia institucional tem um protocolo, que diz que o presidente que está deixando passaria a faixa. Se isso acontecer, seguiremos o protocolo. Se não, vamos pensar. Não tem a confirmação. Vão ter que perguntar ao presidente que está em exercício se ele irá passar a faixa, e se seguiremos o protocolo. Se não, vamos pensar como vamos fazer isso."

Exposição

Durante o mês de janeiro, no Museu Nacional da República haverá ainda a exposição Brasil do Futuro, as formas da democracia, com curadoria da historiadora Lilia Schwarcz, do humorista Paulo Vieira e de Márcio Tavares, secretário de cultura do PT.
 

Tavares explicou que a exposição trará obras do Museu Nacional da República, do Museu de Arte de Brasília, da Presidência e de outros artistas contemporâneos. "Essa exposição tem um sentido muito especial. É o momento da posse que permanece após ela acontecer, simbolizando novo cuidado com a valorização dos nosso artistas", disse. "Vai ser uma exposição de grande envergadura que ocupará todo o primeiro andar do museu."


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