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Estado de Minas SUCESSÃO

PEC do Bolsa-Família obtém 27 assinaturas e começa a tramitar na CCJ

Presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco sinaliza que proposta que mantém Bolsa-Família de R$ 600 sofrerá alterações


30/11/2022 04:00 - atualizado 30/11/2022 09:27

Pacheco diz que ''sempre houve, por parte do Senado, disposição de encontrar soluções para programas sociais''
Pacheco diz que ''sempre houve, por parte do Senado, disposição de encontrar soluções para programas sociais'' (foto: VICTOR CORREIA/CB/D.A.PRESS)

Brasília - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), informou, ontem, que proposta de emenda à Constituição (PEC), que garantirá o Bolsa-Família de R$ 600 no ano que vem, foi enviada para tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deve ocorrer a partir da semana que vem.

O anúncio foi feito depois que a proposta conseguiu as assinaturas necessárias para começar a tramitar e recebeu o número de PEC 32/2022. Até ontem, já havia obtido a adesão de 32 senadores, cinco além do necessário, que equivale a um terço dos 81 parlamentares da Casa.

“Sempre houve, por parte do Senado, essa disposição de encontrar soluções para a viabilização de programas sociais, e quero crer que não será diferente neste momento em que é absolutamente fundamental, a partir de janeiro, nós garantimos o pagamento do programa social no valor de R$ 600”, declarou Pacheco, em coletiva de imprensa, no salão azul do Senado. “Seria muito ruim se chegássemos em janeiro com a necessidade de reduzir o valor do Auxílio Brasil ou do Bolsa-Família”, acrescentou.

Pacheco sinalizou, porém, que haverá mudanças no texto inicial e que dará espaço para que todos os senadores “possam colaborar para o amadurecimento da PEC da Transição”. Também serão apreciados os textos alternativos ao defendido pelo novo governo, como as PECs protocoladas pelos senadores José Serra (PSDB-SP) e Tasso Jereissati (PSDB-CE).


A continuidade da tramitação depende agora da pauta da CCJ. O presidente da comissão, Davi Alcolumbre (União-AP), disse na coletiva que a proposta só será votada na semana que vem, em data ainda a definir, já que não haverá reunião da CCJ nesta semana. “Deixa chegar na comissão para a gente decidir. Tem que compatibilizar com a Câmara dos Deputados”, afirmou.

Assinaram a PEC os seguintes senadores e senadoras. São eles: Marcelo Castro (MDB-PI), Alexandre Silveira (PSD-MG), Jean Paul Prates (PT-RN), Dário Berger (PSB-SC), Rogério Carvalho (PT-SE), Zenaide Maia (Pros-RN), Paulo Paim (PT-RS), Fabiano Contarato (PT-ES), Flávio Arns (Podemos-PR), Telmário Mota (Pros-RR), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Humberto Costa (PT-PE), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Carlos Fávaro (PSD- MT), Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), Paulo Rocha (PT-PA), Jader Barbalho (MDB-PA), Jaques Wagner (PT-BA), Acir Gurgacz (PDT-RO), Mailza Gomes (PP-AC), Otto Alencar (PSD-BA, Leila Barros (PDT-DF), Omar Aziz (PSD/AM), Nilda Gondim (MDB-PB),  Simone Tebet (MDB-MS), Confúcio Moura (MDB-RO), Sérgio Petecão (PSD-AC), Rose de Freitas (MDB-ES), Eduardo Braga (MDB-AM), Irajá (PSD-TO), Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e Guaracy Silveira (PP-TO).

O senador Marcelo Castro (MDB-PI), autor da PEC da Transição, afirmou que, se o texto não for aprovado, não haverá recursos “para quase nada” no ano que vem. “Com as assinaturas suficientes para a tramitação da PEC do Bolsa-Família (PEC 32/2022), continuaremos as negociações para aprovarmos a proposta o mais rápido possível”, declarou Castro em nota enviada à imprensa.

“Sem a PEC, não teremos dinheiro, por exemplo, para a rede pública de saúde, para o programa Farmácia Popular, para a compra de vacinas, para a educação, em todos os níveis, para merenda escolar, para os programas de habitação popular, para a manutenção de estradas, para a segurança. Nem para o reajuste do salário mínimo e dos servidores públicos, para o cumprimento das Leis Aldir Blanc 2 e Paulo Gustavo, para as áreas de ciência e tecnologia, incluindo a área de pesquisas. Enfim, para quase nada!”, declarou Castro.
 














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